https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/issue/feedRevista de Ciências Humanas2023-08-16T15:27:34-03:00Odemir Vieira Baêtaodemirbaeta@ufv.brOpen Journal Systems<p>A<strong> Revista de Ciências Humanas</strong>, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa, editada desde 2001, é publicação semestral, com ênfase multidisciplinar. Tem como objetivo publicar trabalhos teóricos, práticos e de pesquisas desenvolvidos nas áreas de ciências humanas e sociais. Seu público são estudantes, professores, pesquisadores dessas áreas e o público em geral que se interesse pelas temáticas de sua cobertura. </p>https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15333A divisão sexual do trabalho e suas consequências para a precarização do trabalho feminino2023-04-11T10:42:16-03:00Lucas Labigalini Fuinilucasfuini@ifsp.edu.brLaurie Ingrid de Paulalauriedepaula@gmail.com<p class="western" style="margin-top: 0.09cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">O presente artigo, no formato de ensaio teórico, refere-se a uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e tem por objetivo apresentar uma breve discussão sobre trabalho e gênero, tendo como principal enfoque a precarização nas atividades laborais no contexto do trabalho feminino em suas esferas produtiva e reprodutiva, desencadeados pela divisão sexual do trabalho. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio da consulta de artigos e periódicos em bases de dados virtuais, sendo elas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Plataforma Capes e Google Acadêmico. As reflexões aqui levantadas contribuem para a compreensão do lugar ocupado pela mulher na sociedade capitalista, apontando como a sua posição social exerce influência em sua participação no mundo produtivo e como as desigualdades de gênero operam de modo a mantê-la na condição de subordinação, inclusive dificultando a sua mobilização social para enfrentamento das disparidades sociais. Com base nas análises realizadas foi possível observar que a participação das mulheres no mundo produtivo, com destaque para o contexto brasileiro, se deu de forma dicotômica, pois ao mesmo tempo em que lhes possibilitou maior liberdade e autonomia, ocorreu atrelada a ambientes e ocupações precarizadas, mantendo a sua posição de subalternidade.</span></span></span></span></span></span></span></span></p> <p class="western" style="margin-left: 0.21cm; margin-top: 0.46cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 120%;"><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><strong><span style="background: transparent;">Palavras-chave</span></strong></span></span></span></span></span></span><span style="font-variant: normal;"><span style="color: #000000;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">: Mulher; Gênero; Trabalho. Precarização; Divisão Sexual do Trabalho.</span></span></span></span></span></span></span></span></p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/14540A (im)possibilidade de acúmulo de cargos para os policiais penais em consonância com a legislação do estado do Amapá2023-06-27T10:08:51-03:00Fabio Carvalho Verzolafabiocarvalhoverzola@gmail.com<p><strong>RESUMO:</strong> Este artigo demonstra se é possível ou não que policiais penais acumulem cargos. Para tanto, foi realizado estudo de caso tendo como base a Legislação do Amapá, assim como pesquisa bibliográfica, acrescida da opinião do Autor e das regras de hermenêutica, para mostrar uma resposta ao caso analisado. Nessa seara, mostrou-se que é possível acumular cargos, desde que haja autorização na legislação estadual, assim como que o cargo mencionado esteja descrito no quadro de militares estaduais. Além disso, trata-se de assunto inédito, o qual denota sua importância ao evitar possível ilegalidade e se acautelar contra danos ao erário, além de conscientizar os policiais penais sobre seus direitos. Ademais, será explanado sobre os requisitos para que haja acúmulos de cargos, e sobre a impossibilidade de que a legislação estadual amplie o conceito de cargo técnico para permitir o acúmulo de cargos.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>acumulação de cargos; policiais penais.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15433Estimado compañero2023-04-05T10:00:02-03:00Amanda Aparecida Gomes Rodriguesamandagomes324@gmail.com<p>Quando estudamos sobre o ideal de “homem novo” em Cuba alguns aspectos nos saltam aos olhos, o principal deles é a homossexualidade. Pensando nisso, o presente trabalho busca compreender como o ideal de “homem novo” cunhado por Ernesto Che Guevara influenciou as sexualidades e os corpos na década de 1960. Entendendo esse ideal de maneira mais ampla, como algo que perpassa as fronteiras de Cuba, e a Revolução. Ao analisar o ideal de “homem novo”, buscamos compreender ele de maneira mais ampla, uma vez que foi forjado em diversas temporalidades e localidades. Para tal investigação foram usados principalmente o texto de Guevara “<em>el socialismo y el hombre em cuba”, </em>e o discurso de Fidel Castro de 13 de março de 1963, que trabalham mais detidamente o que seria o “homem novo” de uma sociedade socialista, e como transformar a consciência de um homem símbolo de uma sociedade “velha”.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15713Caminos y desafios en la patrimonialización de la cafeicultura de Colombia2023-04-24T21:22:50-03:00Larissa Silva-Diaslara.cristinaa30@gmail.com2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/16340Fondo Documental Afro-Andino: Preservando a memória coletiva e conectando comunidades por meio da História Oral2023-08-08T15:36:12-03:00Priscila Ribeiro Dorellapriscila.dorella@ufv.br2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15520Da formação do binário 0/1 ao papel do algoritmo: a memória da arte digital2023-03-15T06:42:57-03:00Ana Luiza Pedrosa Camiloanaluizapedrosacamilo@gmail.com<p>O livro "A memória do digital e outras questões das artes e museologia" trata da preservação da memória da arte, com ênfase nas relações entre arte, ciência e tecnologia. Seu objetivo é recuperar resultados poéticos perdidos nos últimos anos e destacar a importância da origem da arte, relacionada à formação do binário 0/1 e ao papel do algoritmo na sociedade contemporânea. A obra apresenta exemplos de arte com robôs, big data, inteligência artificial, entre outros, e autores como Christiane Paul, Tânia Fraga, Gilbertto Prado, Marcos Cuzziol, Priscila Arantes, Vanessa Lopes, Lucia Leão, Annet Dekker, Hanna B. Hölling e Milton Sogabe, entre outros, defendem a necessidade de arquivos de arte e enfatizam a importância da interatividade digital na arte. O livro também discute as temporalidades pós-digitais, novos métodos e formatos de coleções e mercado de arte, e a emergência de uma poética que se apropria da estetização dos mercados de consumo.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15714Simbolismo e ritual indígena nas sublevações na Audiencia de Quito2023-04-24T22:05:45-03:00Sabrina Ramos Cornéliosabrinaramoscornelio@gmail.com<p>A resenha é sobre o livro Simbolismo y ritual en las sublevaciones indigenas do antropologo e etnohistoriador equatoriano Segundo E. Moreno Yánez que analisa as prático magico-relgiosas presentes no movimentos subversivos na Audiencia de Quito(República do Equador) durante o período colonial. A obra foi publicada em 2017 no Equador pela Universidad Andina Simon Bolivar.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/16368A busca por uma ideia de comunicação cultural-científica2023-08-14T11:52:33-03:00Diogo Rodriguesdiogo.rodrigues@ufv.br2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/16346Editorial2023-08-09T15:58:30-03:00Priscila Ribeiro Dorellapriscila.dorella@ufv.brSantiago Cabrera Hannasantiago.cabrera@uasb.edu.ecLuiza Oliveira Pachecoluiza.pacheco@ufv.br2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15543O patrimônio natural no Brasil2023-06-27T09:53:29-03:00Erysson Faustino de Oliveiraerfnt94@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo analisar o panorama do patrimônio natural no Brasil a partir do exame das práticas, ações e experiencias promovidas pelo Estado Nacional. Fazendo uso dos textos constitucionais, pretende-se observar o decurso e o modo como se incorpora o patrimônio natural no ordenamento jurídico e estrutura administrativa federal, elencando-se a dual institucionalidade consolidada ao redor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As reflexões extraídas dão conta de uma conjuntura sustentada e organizada pela triangulação de processos, categorias e escalas. Conclui-se que a trajetória de intervenção pública do Estado brasileiro neste campo, tem-se dado por meio de impulsos patrimonializadores que criam não apenas instrumentos legais e ferramentas administrativas para identificar, proteger, conservar valorizar e reabilitar monumentos, áreas e sítios naturais, mas também, entendimentos e conceitualizações que auxiliam um percurso claramente delineado e evolutivo.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/16338Entre imaginação e constatação2023-08-08T14:46:41-03:00Santiago Cabrera Hannasantiago.cabrera@uasb.edu.ec<p>Este artigo foi publicado anteriormente sob o título "Segregação social e políticas de memória no Parque Histórico de Guayaquil", Processos. Revista de História Equatoriana, nº 39 (janeiro-junho 2014): 85-111. Uma versão atualizada aparece em Santiago Cabrera Hanna, Patrimonio(logías). Ensaios sobre a construção de legados históricos no Equador, 45-82 (Quito: Universidade Andina Simón Bolívar, Sede Equador / Edições La Tierra, 2022). Várias modificações foram feitas para esta versão em português.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15511Mesmo solo, novo status2023-06-27T10:06:39-03:00Rayanne Matias Villarinhorayannematiasv@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho busca analisar a Serra da Barriga, localizada no município de União dos Palmares em Alagoas, território onde, no passado, se estabeleceu o Quilombo dos Palmares. A Serra da Barriga atravessou dois status de patrimonialização: em um primeiro momento como Monumento Nacional na década de 1980 fruto de mobilizações do Movimento Negro no Brasil e posteriormente, tornou-se Patrimônio Cultural do Mercosul em 2017, em prol do compartilhamento histórico, social e cultural entre os países sul-americanos. Dessa forma, busca-se apresentar as etapas dos processos assim como analisar tais trajetórias e perspectivas vigentes em relação ao território, a partir de seus reconhecimentos. </span></p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15589A patrimonialização e a historicidade das edificações escolares modernistas projetadas por Oscar Niemeyer em Minas Gerais2023-04-19T14:57:46-03:00Bruno Batista Fioravantebrunofioravante72@gmail.com<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo pretende trabalhar a historicidade e a patrimonialização das escolas modernistas em Minas Gerais projetadas, através do IPAC-MG realizado pelo IEPHA, pelo arquiteto Oscar Niemeyer nos municípios de Belo Horizonte, Cataguases e Diamantina. Em especial, as seguintes instituições:</span></span> <span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Escola Estadual Governador Milton Campos, Escola Estadual Manuel Inácio Peixoto, Escola Estadual Júlia Kubitschek. Busca-se estabelecer ligações entre as políticas de proteção patrimonial, na articulação entre a memória, políticas públicas e identidade.</span></span></span></span></p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15711História, Memória e Patrimônio Cultural2023-05-08T14:30:39-03:00Luciana Aparecida de Oliveiraluolijsc@yahoo.com.br<p>Pensar um bem patrimonializado significa pensar sua história e memória dos indivíduos relacionados a ele. Assim, a proposta deste artigo é refletir de forma teórica acerca da história, memória e patrimônio, considerando o processo de patrimonialização da Fazenda Limeira, que apesar de ser tombada, não está sendo preservada. Trata-se de uma construção do séc. XVIII, datada de 1712 e que tem sua história apagada. Considerando o passado e a memória enquanto um objeto da história e o patrimônio como uma representação exterior da memória e de uma identidade social construída pelos que estão no poder, temos que a Fazenda Limeira é uma representação exterior da memória de um período histórico de Minas Gerais e de Guaraciaba, e que para resgatar sua história, vamos precisar recorrer não somente a registros históricos do estado e município, mas também a memória daqueles que conviveram com antigos moradores e ainda vive em seu entorno.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15518O patrimônio ferroviário no Brasil e na Argentina2023-05-17T09:57:26-03:00Rojane de Souzabassropla@hotmail.com<p>O artigo busca reflexões sobre as histórias e as memórias da ferrovia que são construídas no Brasil e na Argentina, por meio de trabalhos no meio acadêmico. O objetivo é desconstruir as narrativas eurocêntricas em diálogo com as perspectivas dos olhares decolonial e da mestiçagem de culturas. Os autores utilizados para esse exercício de (des) construção são Gruzinski e autores que trabalham com o “giro decolonial”. A metodologia é baseada em pesquisa bibliográfica que teve como foco estudos que estão relacionados à memória da ferrovia no Brasil, memória da ferrovia na Argentina e trabalhos que analisam a ferrovia em ambos os países.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15496Entre os “povos degenerados” e a “superioridade técnica”2023-05-03T14:21:42-03:00André Andradealuis.bade@gmail.com<p>Na década de 1930, com a criação SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) são estabelecidos marcos temporais e conceituais acerca da origem da política de preservação e do patrimônio nacional. No recorte proposto pelo primeiro diretor do SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, a genuinidade do Brasil estaria na arte barroca e na arquitetura colonial, pois seriam produções de uma civilização com “superioridade técnica”. Esse entendimento, contudo, não era consenso entre os intelectuais que davam relevância ao patrimônio arqueológico. O objetivo desse artigo é, no âmbito dessa disputa silenciosa em torno das hierarquias do patrimônio, relativizar os marcos temporais e conceituais delimitados pelo SPHAN e reiterados pela historiografia do patrimônio.</p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/16336Abordagens sobre Memória Social à luz do Patrimônio Cultural2023-08-08T14:23:19-03:00Fábio Cabral Dursofabiodurso@outlook.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo examinar diferentes abordagens sobre memória social e identidade no espectro que envolve as questões inerentes ao patrimônio cultural. A partir de uma revisão bibliográfica utilizada na disciplina “Seminário de Memória e Identidade” do curso de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas, busca-se estabelecer debates sobre os vínculos primordiais que se inserem dentro do campo da memória social, identidade e patrimônio. As discussões deste trabalho apontam que a memória e a identidade, por serem construções discursivas e objetos de estudos transdisciplinares, podem ser analisadas tanto como recursos quanto como condicionantes de representações sociais, possibilitando ressonâncias nas práticas patrimoniais. Os argumentos teóricos e conceituais evidenciam que a memória, juntamente com o patrimônio, assume sua função social dentro de uma ordem política.</span></p>2023-08-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023