Policiamento Comunitário: Dicotomias e Imagens Fraturadas nas Práticas de Segurança Pública
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v13i3.10486Resumo
Uma abordagem etnometodológica foi adotada para analisar as imagens que orientam a prática policial comunitária de uma Unidade Operacional da Polícia Militar de Minas Gerais. Utilizou-se a pesquisa documental, entrevistas com policiais e gestores, pesquisa em rede social de interações virtuais entre policiais e comunidade e observação participante de práticas policiais no programa Rede de Vizinhos Protegidos. Estudos de gestão da segurança pública e teoria social fundamentam a pesquisa. Os resultados mostram que as dicotomias entre policiamento tradicional e policiamento comunitário – repressivo e preventivo – produzem imagens fraturadas da polícia e dos civis que orientam a prática policial. Os criadores e impositores de regras que definem “os de dentro” e “os de fora” da comunidade, por meio dos estigmas sociais, personificam o medo do “Outro” no trabalho policial, bem como as imagens do policial, temido e amigo, e as imagens do cidadão, “de bem” e “bandidos”.
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