Aplicação de diferentes técnicas de avaliação da resistência à umidade de nanofibras de PVA eletrofiadas
DOI:
https://doi.org/10.18540/jcecvl7iss3pp12938-01-10ePalavras-chave:
Nanofibras. Electrospinning. Hidrofilicidade.Resumo
Álcool polivinílico é utilizado para produzir nanofibras via electrospinning para inúmeras aplicações associadas à não-toxicidade do material. No entanto, a aplicação em filtração de ar é prejudicada devido à alta hidrofilicidade do PVA, requerendo a reticulação com aditivos. Neste trabalho, diferentes técnicas foram avaliadas para verificar a resistência à umidade de nanofibras de PVA utilizando ácido cítrico como agente reticulante. A perda de massa não revelou modificações estruturais significativas do meio filtrante devido à baixa aplicabilidade da técnica para este caso. A medida de ângulo de contato com água tampouco se mostrou adequada para as condições experimentais. Uma metodologia foi então proposta, medindo-se a queda de pressão antes e pós a passagem de ar limpo (~15.0 cm s-1) contendo diferentes valores de umidade (49, 68 e 90% U.R.) para verificar a resistência das fibras ao longo do tempo (zero a 60 min). As amostras foram resistentes à umidade e mudanças estruturais significativas não ocorreram nas fibras após o procedimento, de acordo com análise de imagens de microscopia eletrônica de varredura. Para os dois menores valores de umidade, a variação da queda de pressão foi próxima a zero após 60 min, enquanto atingiu 4.1% para 90% U.R. Tal metodologia se mostrou adequada para aplicação em filtração de ar.
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