Viralizando o sistema: o movimento Gay Shame e as subversões anarquistas
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl3iss4pp05001-05009Palavras-chave:
Estudos de Gênero, Teoria queer, Estudos Culturais, Anarquismo queer, SexualidadeResumo
Como um vírus no sistema, infectando as estruturas do capitalismo e dos padrões heterossexuais de se viver/existir, assim surge o Gay Shame, movimento anarquista queer norte-americano sustentado pelos princípios clássicos da cooperação, autogestão e oposição ao Estado. Neste texto, busco tecer entrelaçamentos ousados entre a ação direta extravaganza do movimento e agenciamentos de uma educação anarquista, selvagem, subversiva e perigosamente antenada com as demandas políticas e sociais que emergem por meio da comunidade dos corpos abjetos. Para tanto, envolto nas reflexões pós-estruturalistas de Gênero, Sexualidade e do Anarquismo Queer, lanço meus olhares enviesados aos objetivos do Gay Shame e a sua intervenção na 27ª Dyke March realizada em São Francisco/EUA, percebendo que as práticas anarquistas do movimento ao provocarem dissidências e fissuras neste sistema agem como vírus corroendo a imunidade do Capital, na tentativa de enfraquecê-lo cotidianamente por meio de microações políticas nas relações de força a qual estamos inseridxs.
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