Currículos excludentes - a construção de uma sociedade lgbtqisfóbica
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl3iss4pp02001-02010Palavras-chave:
Currículo, Exclusão, Escola, LGBTQIS, SociedadeResumo
Os currículos enquanto base das relações de ensino-aprendizagem estruturam-se em diretrizes de formação laboral e moral. As novas demandas das minorias sociais, crescente no último século, mostram-se acuadas dentro de uma tradição escolar planejada para o controle dos corpos e dos saberes. A formação está a cargo de um currículo pensado para a exclusão e dominação das práticas, não havendo, de forma estrutural, um pensamento inclusivo. As normatividades, desse modo, integram os ciclos de políticas dos currículos, e dentro delas, lançam como artifícios as violências simbólicas para a coerção e invisibilidade da população LGBTQIS. Pedagogias pensadas para a opressão fazem-se presentes nessa dialética entre (re)produção de preconceitos e normatização de condutas. A escola, desse modo, constrói um currículo excludente que contribui para os processos de construção de uma sociedade LGBTQISfóbica. Em uma análise do currículo escolar, articulada com as experiências divulgadas por Junqueira (2009), este artigo busca entender as dinâmicas vividas pela formação dos corpos, conceitos, preceitos e normalidades da escola brasileira.
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