Protocolando gênero: práticas, tecnologias e formalizações do gênero na vivência do espaço trans (HC-UFPE)
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl3iss4pp01001-01012Palavras-chave:
Gênero, Transgeneridade, Corpo, PerformatividadeResumo
Este artigo é resultado do projeto de tese que tem como objetivo analisar as redes de normatização do gênero construídas a partir da relação entre transgêneros, profissionais e tecnologias/protocolos envolvidos no processo transexualizador, na tentativa de contribuir para o aprofundamento no debate sobre gênero e corporalidade, além de pensar o debate sobre o social, pensando as associações feitas quando há diversos atores em rede. Metodologicamente circunscreve seu campo ao Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas (UFPE), optando pela realização de observação participante, entrevistas narrativas com usuárias/os e profissionais e análise documental dos protocolos/portarias envolvidos no processo transexualizador. Como base teórica para a concepção de gênero serão utilizados os trabalhos de Judith Butler e Anne Fausto-Sterling, medicalização do mundo moderno observado por Peter Conrad e Michel Foucault, e para pensar a estabilização e normalização de redes: Susan Leigh Star e Bruno Latour. A partir desses pontos serão suscitados questionamentos e possibilidades para pensarmos as tecnologias do gênero.
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