A LGBTIFOBIA PRESENTE NO INTERIOR DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SÃO GONÇALO – RJ
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl3iss3pp0148-0161Palavras-chave:
Práticas, LGBTfóbia, Preconceitos.Resumo
Este trabalho de pesquisa foi desenvolvido em um Colégio da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro, no município de São Gonçalo. Tivemos como objetivos saber se no espaço da escola em questão ocorrem práticas conservadoras, preconceituosas e discriminatórias contra alunxs LGBTIS+ e investigarmos quais são estas práticas, como elas se desenvolvem e se os valores religiosos de professorxs e funcionárixs interferem nelas. Baseia-se em uma abordagem qualitativa, o referencial teórico-metodológico é a Pesquisa Nos/Dos/Com os Cotidianos (Alves 2002). Para a análise dos dados e leitura das narrativas dos sujeitos foi utilizado o Paradigma Indiciário de Carlo Ginzburg (1989). Foi possível perceber que ocorrem práticas LGBTIfóbicas na escola pesquisada, ou seja, xs alunxs LGBTIS+, sofrem práticas discriminatórias por parte de outrxs alunxs, professorxs e funcionárixs. Outro indício também colhido, porém, a partir do método de observação, foram as atitudes lesbofóbicas de um inspetor que chama a atenção de um casal de lésbicas abraçadas no pátio, mas desconsidera um casal heterossexual abraçados próximo a ele, não chamando a atenção deste casal. Sendo assim, podemos perceber pistas, indícios e sinais de práticas LGBTIfóbicas ocorrendo na escola.