Democracia e política: limites e alcance do sufrágio universal
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl4iss1pp09001-09016Palavras-chave:
Democracia., Política, Sufrágio Universal, Poliarquia, EmancipaçãoResumo
O problema que se coloca, neste ensaio teórico, é o da política, daquele poder que investe sobre a consciência, o corpo e a existência dos indivíduos, através de estratégias de micropoder e novas formas de dominação, como o sufrágio universal. Tendo em vista a democracia concorrencial, buscou-se analisar o distanciamento entre o cenário político ideal e o real e problematizar o papel do sufrágio, no sentido de assegurar a igualdade pretendida, em termos dos direitos constituídos. As eleições podem se constituir como um caminho para contestação do regime vigente e fator de transformação social? A pesquisa teve como objetivo analisar como o pleito eleitoral pode facilitar a escolha de um governo que atue em prol da maioria da população, pois isso é um fator preponderante para proteger o povo de um governo tirano. Conclui-se, portanto, que a participação cidadã através do sufrágio universal é uma das garantias para a existência de uma democracia “plena” (poliarquia), dentro de um cenário público em que é decisiva a ação dos movimentos coletivos, em busca da emancipação e da politização das camadas desfavorecidas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 REVES - Revista Relações Sociais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.