Mexeu com uma, mexeu com todas
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl5iss2pp13848-01ePalavras-chave:
Género. Direitos das mulheres. Movimentos sociais. Meio ambiente. Terra. Governação.Resumo
O estudo destaca o papel dos movimentos sociais na defesa dos direitos da mulher rural enquanto fim e abraça a própria mulher enquanto objeto de um Movimento. Aborda que esse Movimento produz intervenção num contexto de desigualdade e numa realidade de vulnerabilidade. Este estudo qualitativo resulta da experiência e do trabalho de campo dos investigadores e da aplicação da metodologia de grupo de discussão. O trabalho oferece os resultados que uma iniciativa de gestão feminista consegue produzir e destaca-a enquanto abordagem educativa que gera o empoderamento da mulher ajudando-a a colocar-se num espaço social e cultural no qual as normas consuetudinárias são desfavoráveis. O trabalho elenca que a aquisição de conhecimentos e aptidões e a Governação são importantes na construção da oportunidade da melhoria de vida da mulher rural. A experiência de atuação permite relatar que o Direito de Uso e Aproveitamento da Terra é limitado pelo espaço sociocultural e pelas redes existentes que criam constrangimentos no acesso aos recursos produtivos e à redução da pobreza. A experiência feminista contribui para ampliar o nível de consciência das mulheres, para ampliar o potencial que a disseminação de informação tem e para dar visibilidade à violação de direitos a que a mulher está exposta. O estudo apresenta a importância de trabalhar o meio rural e de empoderar a mulher por meio de instrumentos mais fortes ligados ao seu campo social.
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