A luta por uma Educação do Campo e não para o campo: protagonismos e desafios dos movimentos sociais
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl5iss3pp14180-01ePalavras-chave:
Movimento Sociais, Educação do Campo, LEDUCARR, UFRRResumo
O presente ensaio versa sobre o Curso de Licenciatura em Educação do Campo, da Universidade Federal de Roraima, LEDUCARR/UFRR, tendo como pano de fundo o protagonismo dos Movimentos Sociais para a efetivação de uma Educação do Campo e não para o campo no contexto do estado de Roraima. Registra-se que o LEDUCARR tem sua gênese a partir do Edital de convocação nº. 09, de 29 de abril de 2009, do Programa de Apoio a Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (PROCAMPO), o qual foi uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio da Secretária de Educação Continuada e Diversidade (SECADI), com apoio da Secretaria de Educação Superior (SESU) e a execução financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dessa forma, após a aprovação do curso foi realizado o primeiro vestibular, em 2010, com o total de 60 vagas, sendo 30 para Ciências Humanas e Sociais (CHS) e 30 para Ciências da Natureza e Matemática (CNM). O diferencial da proposta pedagógica para o LEDUCARR recaiu sob a opção dos princípios da Pedagogia da Alternância através da articulação do Tempo Universidade (TU) com o Tempo Comunidade (TC). Ademais, salienta-se o papel dos Movimentos Sociais para que a Educação do Campo estivesse alicerçada sob o paradigma educação inclusiva dos homens, mulheres e jovens que vivem do e no campo, fugindo dessa forma dos modelos tradicionais que desconhecem o campo como lugar de produção de conhecimento por meio da educação para o campo, ou seja, simplesmente os modelos educacionais urbanos para o campo.
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