Uma Análise da Regulação da Distância entre Humanos e Robôs pela Proxêmica
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl6iss2pp15896-01ePalavras-chave:
Psicologia, Proxêmica, Aprendizado de Máquina, AvatarResumo
A teoria da proxêmica argumenta pela importância das pessoas regularem a distância que mantêm umas das outras, permitindo a construção de fronteira de espaço pessoal que, quando violada, gera desconforto. A disseminação de robôs na sociedade moderna cada vez mais direcionada para interação social com seres humanos, demanda que as regras de proxêmica sejam respeitadas. Para aprofundar essa questão foi realizada uma pesquisa sistemática na base PsycInfo com as palavras-chave “psychology* AND proxemic*” cobrindo um período de 5 anos (2017 a 2022). Essa pesquisa revelou um total de 56 referências. Desse total, 18 foram selecionadas e 38 rejeitadas por estarem fora do escopo. Os tipos de relações-base encontrados nos estudos foram: Pessoa-Avatar (22,2%), Pessoa-Robô (27,8%), Pessoa-Pessoa (27,8%) e Ausente (22,2%). A presença dos estudos com base na relação Pessoa-Avatar, mesmo sendo menor do que a da relação Pessoa-Pessoa, pode ser explicada pelo fato de que a utilização de avatares permite a coleta de dados objetivos sobre proxêmica. De fato, entre os argumentos que sustentam a utilização de avatares nos estudos de proxêmica estão: validade ecológica dos ambientes (ambientes de estudo não sofrem nenhuma alteração), capacidade de registrar respostas em tempo real e as estimativas de alta acurácia das reações involuntárias durante a comunicação com parceiros virtuais.
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