Se essa rua fosse minha, eu mandava feminizar
DOI:
https://doi.org/10.47328/rpv.v12i1.15380Palavras-chave:
Representatividade Feminina, Espaço Urbano, EJAResumo
Essa experiência docente foi realizada junto às alunas e aos alunos da Educação de Jovens e Adultos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e buscou problematizar a falta de representatividade de mulheres nas denominações de logradouros públicos de Porto Alegre. Por meio de textos, leis, dados, desenhos, fotografias, mapas e do caminhar pela cidade, propomos um pensar sobre a participação da mulher na sociedade e como a presença feminina acaba sendo esquecida, sub-representada e calada. A proposta informou sobre a importância e o processo de nomeação de ruas; lançou convites à leitura e à escuta de mulheres, que lutam por maior participação em espaços políticos-acadêmicos-econômicos-culturais e sociais, bem como, prestou homenagem a àquelas figuras femininas consideradas marcantes para às e os estudantes da EJA.
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