TEORIA CRÍTICA E REDES SOCIAIS NA PERSPECTIVA DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA E RAZÃO SUBSTANTIVA
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v1i3.4008Palavras-chave:
Teoria da ação comunicativa, teoria da razão substantiva e redes sociaisResumo
Devido à desilusão de grande parte dos teóricos com os pressupostos do modernismo, vem ampliando-se, nas últimas três décadas, a análise acadêmica da teoria crítica nos estudos organizacionais. A administração, em tal abordagem modernista, trabalha embasada no controle, na burocracia, na racionalidade instrumental e na dominação progressiva das pessoas em geral. Este artigo foca a ação comunicativa, que tem Habermas como seu principal defensor, e vem comumente sendo utilizada como referencial explicativo na área das organizações. A fim de demonstrar que a ação comunicativa representa um modelo viável, especialmente em contrapartida à razão instrumental, analisaremos o modelo da razão substantiva desenvolvida por Guerreiro Ramos e estudada empiricamente com maior profusão por Maurício Serva. Além disso, traremos a discussão das redes sociais na perspectiva da ação comunicativa e da razão substantiva.
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