Mudanças Não-Incrementais em Contextos de Neo - Institucionalismo Histórico: Explicando “Conjunturas Críticas”
DOI:
https://doi.org/10.21118/apgs.v1i2.4857Palavras-chave:
marco teórico, políticas públicas, neo-institucionalismo histórico e neo-institucionalismo da escolha racional.Resumo
Esse é um artigo teórico que propõe referencial para análise de políticas públicas que tenham como características processos de longa duração que incluem mudanças não-incrementais. Para isso parte do pressuposto de que esse tipo de análise apresenta como dificuldade o fato de conjugar a influência de elementos de continuidade com momentos de ruptura, o conhecido dilema das Ciências Sociais entre Estrutura e Ação. Esse artigo propõe solução para essa questão ao associar dois campos teóricos do institucionalismo, aparentemente contraditórios - o Institucionalismo Histórico (IH) e o Institucionalismo da Escolha Racional (IER).O texto indica regras necessárias para uso combinado e emprega o marco teórico “Institucional Analysis and Development Framework” (IAD) de Elinor Ostrom para detalhar o processo de análise. Como o marco analítico de Ostrom destina-se a análise de recursos de uso comum, essa proposta torna-se especialmente relevante para problemas relacionados à exploração de petróleo, irrigação, recursos florestais, sistemas ecológicos, preservação de biodiversidade, cooperativas, pesca, entre outros.
Downloads
Referências
Elster, J. (1979). Ulysses and the Sirens, Cambridge, Cambridge University Press.
Elster, J. (1983). Sour Grapes, Cambridge, Cambridge University Press.
Kingdon, J. (1995). Agendas, Ideas, and Policy Change, New York, Harper Collins.
Sabatier, P. A. & Weible, C. M. (2007). “The Advocacy Coalition Framework: Innovations and Clarifications”, in P.A. Sabatier, (Ed.), Theories of the Policy Process, Boulder, Westview Press.
Mahoney, J. (2005). “Combining Institutionalisms: Liberal Reform and Critical Junctures in Central America,” in I. Katznelson & B. Weingast, (Eds.), Preferences and Situations: Points of Intersection Between Historical and Rational Choice Institutionalism, New York, Russell Sage Foundation.
Mahoney, J. e Thelen, K. (2010). “A Theory of Gradual Institutional Change”, in _______________ (eds). Explaining Institutional Change: Ambiguity, Agency and Power, New York, Cambridge University Press.
Ostrom, E. (2007). “Institutional Rational Choice: An Assessment of the Institutional Analysis and Development Framework”, in P.A. SABATIER (ed.), Theories of the Policy Process, Boulder, Westview Press.
Thelen, K. (1999). “Historical Institutionalism in Comparative Politics”. Annual Review of Political Science, 2, 369-404.
Thelen, K.. (2003). “How Institutions Evolve: Insights from Comparative Historical Analysis”, in J. MAHONEY, James & D. RUESCHEMEYER (eds.). Comparative Historical Analysis in the Social Sciences, New York, Cambridge University Press.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Revista de Administração Pública e GestãoSocial (APGS) devem concordar com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado soba Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamentodo trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalhopublicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional oucomo capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar críticas e sugestões proveitosas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
- Autores reservam o direito da editoria desta revista de efetuar, nos trabalhos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a atender sua política editorial e a manter opadrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
- Autores assumem exclusiva responsabilidade pelas suas opiniões emitidas nos trabalhos publicados nesta revista.