Aulas régias, cobrança do subsídio literário e pagamento dos ordenados dos professores em Minas Gerais no período colonial

Autores

  • Christianni Cardoso Morais ufsj

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v3i1.264

Palavras-chave:

Subsídio Literário, Aulas Régias, Salários de Professores

Resumo

Nosso objetivo é apresentar resultados preliminares de uma pesquisa referente ao subsídio literário e à disseminação das aulas régias em Minas Gerais. O subsídio literário, criado em 1772, tratava-se de um imposto cobrado sobre bebidas (vinho, aguardente) e carnes frescas. Tendo vigorado no Reino de Portugal e suas colônias, os rendimentos obtidos com este imposto deveriam ser revertidos para o pagamento dos salários dos professores. Baseamo-nos em documentos produzidos pela Junta da Real Fazenda de Minas Gerais, entre os anos de 1779 e 1799. Tais documentos revelam a distribuição dos professores para cada comarca de Minas Gerais e quais especialidades eram ensinadas. Concluímos que as aulas de Primeiras Letras eram predominantes, que grande parte das aulas autorizadas não funcionava de fato e que a maior parte dos salários dos professores se encontrava em atraso, apesar de o imposto continuar sendo auferido.

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Biografia do Autor

Christianni Cardoso Morais, ufsj

Mestre em Educação e Doutora em História pela UFMG, Professora do Departamento das Ciências da Educação da UFSJ

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Publicado

2012-08-29

Como Citar

MORAIS, C. C. Aulas régias, cobrança do subsídio literário e pagamento dos ordenados dos professores em Minas Gerais no período colonial. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 3, n. 1, 2012. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v3i1.264. Disponível em: https://beta.periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/6552. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos