Poder extraeconômico da terra e movimentos sociais campesinos: a luta pela democratização fundiária no Brasil

Autores

  • Joelson Gonçalves de Carvalho Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Luiz Bezerra Neto

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v7i2.783

Palavras-chave:

Movimentos sociais, Latifúndio, Luta pela terra

Resumo

O capítulo procura fazer uma reflexão sobre o papel que o latifúndio e as elites rurais têm desempenhado no Brasil a fim de compreender como a propriedade da terra é encarada pelos ruralistas como cláusula pétrea da Constituição. Busca-se demonstrar, também, como o latifúndio tem contribuído, historicamente, para a formação de um modelo antidemocrático de nação. Para tanto, pauta-se, nesse capítulo, alguns dos elementos estruturais da concentração fundiária, mormente o papel que as elites agrárias que, através da violência, tem contribuindo para manter um modelo concentrador, excludente e opressor, ou seja, no sentido diametralmente oposto ao pautado pelo avanço da democracia e justiça social. Em síntese, a ideia central que se busca deixar clara é que existe um processo de resistência movido pelos movimentos sociais contra o poder hegemônico que o latifúndio e, mais recentemente, o agronegócio, tem exercido frente à sociedade brasileira como um todo.

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Biografia do Autor

Joelson Gonçalves de Carvalho, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com mestrado e doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É Professor do Departamento de Ciências Sociais e dos Programas de Pós-graduação em Ciência Política (PPGPol) e Gestão de Organizações e Sistemas Públicos (PPGGOSP), ambos da UFSCar e pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Extensão Rural (NuPER). Tem experiência na área de Desenvolvimento Econômico Regional, Urbano e Rural, trabalhando principalmente os temas de economia regional e urbana, economia agrária e agricultura camponesa.

Luiz Bezerra Neto

Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo com mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, pós-doutorado pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Professor associado da Universidade Federal de São Carlos atuando na graduação e na pós-graduação. É coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação no Campo – GEPEC/HISTEDBR/UFSCar e coordenador do curso de pedagogia da terra da UFSCar, 2014-2018, bem como o de especialização em Educação no Campo, 2016-2017. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Fundamentos da Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: educação rural, escola normal rural, movimento dos trabalhadores rurais sem-terra, ruralismo pedagógico.

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Publicado

2016-12-21

Como Citar

CARVALHO, J. G. de; BEZERRA NETO, L. Poder extraeconômico da terra e movimentos sociais campesinos: a luta pela democratização fundiária no Brasil. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 7, n. 2, 2016. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v7i2.783. Disponível em: https://beta.periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/6887. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê