DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE AÇÚCARES REDUTORES DOS HIDROLISADOS ENZIMÁTICOS DE RESÍDUOS AMAZÔNICOS PARA OBTENÇÃO DE BIOETANOL

Flavia da Silva Fernandes; Amanda Vasconcelos Farias; Ralyvan Araújo dos Santos; Érica Simplício de Souza; João Vicente Braga de Souza

doi:10.18540/jcecvl3iss4pp0608-0613

Autores

Flavia da Silva Fernandes Universidade do Estado do Amazonas
Amanda Vasconcelos Farias Universidade do Estado do Amazonas
Ralyvan Araújo dos Santos Universidade do Estado do Amazonas
Érica Simplício de Souza Universidade do Estado do Amazonas
João Vicente Braga de Souza Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss4pp0608-0613

Palavras-chave:

Resíduos, Hidrólise, Enzimas

Resumo

A maior fonte de energia utilizada hoje é derivada do petróleo, que é uma fonte deenergia não renovável. É notável que as reservas de petróleo estão cada vez mais escassas,por isso é evidente o incentivo à outras fontes de energia renováveis, como por exemplo obioetanol. O objetivo do trabalho foi determinar a quantidade de açúcares redutores (AR)dos hidrolisados enzimáticos obtidos a partir de resíduos amazônicos. Para isso foramutilizados 2g de resíduo em 50 mL de tampão fosfato (0,05 M) a pH= 5,0, as enzimasindustriais empregadas foram a Celluclast® 1.5 L, Pectinex Ultra SP-L e alphaglicosidaseforamutilizadas de forma independente e combinadas. A concentração de AR foideterminada pela metodologia de Miller, (1959). As enzimas combinadas liberaram maioresquantidades de AR, o hidrolisado que apresentou maior valor de açúcares redutores foi o dacasca da pupunha (23,83 g/L).O hidrolisado que pode ter maior potencial para produção deetanol, é o da casca da pupunha.

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Biografia do Autor

Flavia da Silva Fernandes, Universidade do Estado do Amazonas

graduada em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. É mestra em biotecnologia e Recursos naturais pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) atua no laboratório Micologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, onde desenvolveu, sob orientação do Dr. João Vicente Braga de Souza , o projeto intitulado : Utilização do hidrolisado ácido e enzimático produzido a partir de resíduos vegetais obtidos em feiras abertas da cidade de Manaus para produção de bioetanol. Possui experiencia adquirida por estágio em docência na Universidade Estado do Amazonas e em técnicas laboratoriais por estágios na Universidade Federal do Amazonas e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Amanda Vasconcelos Farias, Universidade do Estado do Amazonas

Aluna de graduação em Engenharia Química, bolsista de iniciação científica.

Ralyvan Araújo dos Santos, Universidade do Estado do Amazonas

Mestrando em Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas e Graduado em Ciências Biológicas (UEA). Foi aluno do programa de Iniciação científica pela UEA durante o período de 2012 a 2015 em parceria com Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA na área de microbiologia industrial, com o estudo de produção de proteína unicelular por leveduras Amazônicas; produção de etanol a partir dos resíduos vegetais oriundos das feiras da cidade de Manaus e caracterização de carboidratos dos hidrolisados das cascas de resíduos vegetais.

Érica Simplício de Souza, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Engenharia Industrial Química pela Escola de Engenharia de Lorena (1998) - USP/Lorena e Doutorado em Biotecnologia Industrial também pela Escola de Engenharia Química de Lorena- USP Lorena (2005). Atualmente é Professora Adjunta no curso de Engenharia Química da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas, ministrando as disciplinas de Bioquímica, Microbiologia Industrial, Tratamento de água e efluentes, Engenharia Bioquímica e Processos Biotecnológicos. Atua ainda como Professora permanente do Programa de Mestrado em Biotecnologia e Recursos Naturais da Universidade do Estado do Amazonas ministrando a disciplina de Bioquímica aplicada à Biotecnologia. Tem experiência em Bioprocessos utilizando resíduos regionais para produção de enzimas, produção de bioetanol e cultivo de fungos.

João Vicente Braga de Souza, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Amazonense, nascido em 1979, possui graduação em Farmácia pela Universidade do Amazonas (2000), Especialização em Biotecnologia pela Universidade Federal de Lavras (2005), Doutorado em Biotecnologia Industrial pela USP-Escola de Engenharia de Lorena (2004) e Pós-Doutorado em Biotecnologia pela Cranfield University-UK (2014). Trabalha como Biotecnólogo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2009-atual). Tem pesquisado a produção fúngica de bioativos de interesse farmacêutico (antifúngicos, biosurfactantes e colorantes) e também o desenvolvimento de ferramentas moleculares, aplicadas ao diagnóstico e caracterização de agentes causadores de micoses invasivas. Quanto à produção, é autor de 45 artigos publicados em revistas científicas. É professor permanente do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical (UEA), Ciências Farmacêuticas (UFAM) e do Programa de Pós-Graduação de Biodiversidade e Biotecnologia da Bionorte. Finalizou 2 orientação de doutorado, 3 co-orientações de doutorado, 12 orientações de mestrado e 20 iniciações científicas. Atualmente possui 4 orientados de Doutorado, 2 orientados de Mestrado e 3 orientados de Iniciação Científica. Quanto à contribuição científica e tecnológica para inovação, esse participou do desenvolvimento de três processos biotecnológicos. Quanto a gestão de projetos, coordena 1 projeto de pesquisa aprovados pela FAPEAM e 1 projeto de pesquisa coordenado pela CAPES. Além disso, é responsável pelo Laboratório de Micologia-INPA. Quanto aos prêmios e honras, em 2009 recebeu a honra de ser convidado a ser membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e em 2014 recebeu o Premio Sebastião Ferreira Marinho do CRF-AM.