RESISTÊNCIA AO IMPACTO DE COMPÓSITOS DE FIBRA DE CARBONO E RESINA EPÓXI EM COMPARAÇÃO AO AÇO SAE 1010
DOI:
https://doi.org/10.18540/jcecvl4iss1pp0127-0142Palabras clave:
Compósitos, Fibras de carbono, Resina epóxi, Ensaios de impactoResumen
A indústria automobilística visa desenvolver veículos com melhor desempenho e os materiais compósitos atingem este quesito pois apresentam alta resistência mecânica e baixa densidade. Visando aplicar tal material para a confecção da proteção das polias CVT de um carro BAJA, este trabalho tem como objetivo estudar o comportamento ao impacto dos materiais compósitos, variando a orientação das fibras, em comparação ao aço 1010. Foram conduzidos ensaios de impacto Charpy no material metálico e no compósito nas configurações unidirecionais (0° e 90°), 0°/90°, ±45° e 0°/90°/±45°. Os resultados obtidos mostraram influência dos defeitos gerados no processamento e a absorção de maiores valores de energia decorrente dos mecanismos de liberação de energia dos materiais compósitos. Adicionalmente, foi observado que a configuração ±45° apresentou um melhor desempenho, sendo a melhor opção.
The industry is increasingly required to develop vehicles with better performance and composites materials are often the first option due their high mechanic resistance combined with low density. In order to apply this material on CVT protection of BAJA style car, this work main purpose was to study the impact behavior of the carbon fiber and epoxy resin composites, varying the fiber orientation, and compare to the SAE 1010 steel. For that reason, it were performed Charpy impact tests on the steel and on the unidirectional (0° and 90°), 0°/90°, ±45° and mixed (0°/90°±45°) configurations composite material. The results showed that defects inserted during the manufacturing process provided a huge influence on their energy absorbed. It was seen that higher energy absorbed occurred due damage mechanisms release energy. As a conclusion, the ±45° showed the best performance.
Descargas
Citas
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 256: Standard Test Methods for Determining the Izod Pendulum Impact Resistance of Plastics. 2010.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 23: Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials. 2016.
AVERY, J. G. Design Manual for Impact Damage Tolerant Aircraft Structures. Agardograph. No 238. NATO (1981).
BAJA SAE BRASIL – Formulário de Proposta para Alteração dos Regulamentos BAJA SAE BRASIL – RBSB 7 Item 7.11.1 2016.
BEAUMONT, P.W.R.; RIEWALD, P.G.; ZWEBEN, C. Methods for Improving the Impact Resistance of Composite Materials IBID. pp 134-158 (1979).
CHAMIS, C.C.; SINCLAIR, J.H. Impact Resistance of Fiber Composites: Energy Absorbing Mechanisms and Environmental Effects in Recent Advances in Composites in the United States and Japan. ASTM STP 864 edited by J.R. Vinson and M. Taya (American Society for Testing and Materials, 1985).
CHAWLA, K. K. Composite Materials – Science and Engineering. 2ª Edição; Springer – Verlager. Berlin (1998).
CURSON, A.D.; LEACH, D.C.; MOORE, D.R. Impact Failure Mechanisms in Carbon Fiber/PEEK Composites. Thermoplastic Composite Mater 3 pp 24-31 (1990).
GODWIN, E. W.; MORTON, J. Impact Response of Tough Carbon Fibre Composites. Composite Structure 13 pp 1-19 (1989).
LEHMANN S.; MEGERDIGLAN C.; PAPALLA R. Carbon Fiber/Resin Matrix Interphase: Effect of Carbon Fiber Surface Tratment on Composite Performance. (1985).
MORTON, J.; CANTWELL, W. J. The Impact Resistance of Composites Materials – A Review. USA (1991).
RHODES M. D.; WILLIAMS J. G. Effect of Resin on Impact Damage Tolerance of Graphite/Epoxy Laminates. (1982).
ROTEM, A.; BROATMAN, L.J. Impact Strength and Toughness of Fiber Composite Materials in Foreign Object Impact Damage to Composites. ASTM STP 568 (American Society for Testing and Materials, 1975).
SOUZA, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 5ª Edição. Editora Edgard Blucher. São Paulo (1982).