Os dilemas da cidade empreendedora: Estado, mercado e regimes territoriais em favelas da zona oeste do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.31423/oikos.v29i2.3803Palavras-chave:
Megaevento, UPP, Assujeitamentos, Regimes Territoriais, Zona OesteResumo
O objetivo da pesquisa é discutir - a partir de uma abordagem qualitativa - como os dispositivos da cidade empreendedora produz diferentes assujeitamentos aos moradores de favela da zona oeste do Rio de Janeiro. O projeto de cidade negócio atualmente em vigor, produz mentalidade capitalista empreendedora que articula ações políticas para a acumulação de capital, explorando áreas, até então, pouco desbravadas pelo mercado formal: as favelas. O projeto de pacificação de favelas se apresenta como condição para solucionar os problemas da violência e para o desenvolvimento do mercado nestas localidades acabando com as barreiras de circulações, anteriormente existentes, possibilitando a alteração de sua condição de “margem”. Por outro lado, algumas favelas não se encontram neste trânsito da pacificação, mas estão diretamente ligadas ao projeto de cidade empreendedora quando não fazem parte do plano do mercado, permanecendo como um “problema a ser sanado” pelo Estado; e refém das facções criminosas que atuam nos territórios. Essas duas realidades distintas fazem parte desse mesmo jogo capitalista de produção de assujeitamentos (distintos) por meio dos diferentes regimes territoriais que vem sendo produzido no atual contexto da cidade, contribuindo para a ampliação da segregação sócio-espacial e das desigualdades sociais.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Oikos: Família e Sociedade em Debate. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Para a disponibilização e utilização dos artigos em acesso aberto, o periódico adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International Public License: CC BY 4.0. Isso significa que outras pessoas podem compartilhar - copiar ou distribuir o material em qualquer mídia ou formato; adaptar - remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, desde que atribuído o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações" (CC BY 4.0).
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Quanto às questões de plágio, a Oikos utiliza o software de verificação de similaridade de conteúdo – política de plágio (CopySpider) nos artigos submetidos ao periódico.
Ao submeter o artigo, o autor se compromete que os dados relatados no artigo não são resultados de má conduta ética, tais como: dados produzidos, uso indevido de imagens, falsificação, plágio, autoplágio ou duplicidade. O autor declara que nada no artigo infringe qualquer direito autoral ou de propriedade intelectual de outrem, pois, caso contrário, ele poderá responder integralmente por qualquer dano causado a terceiros, em todas as esferas administrativas e jurídicas cabíveis, nos estritos termos da Lei nº 9.610/98