QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE FEIJÃO MUNGO SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO
DOI:
https://doi.org/10.21206/rbas.v11i1.12709Palabras clave:
cloreto de sódio, potencial osmótico, Vigna radiataResumen
Objetivou-se neste trabalho determinar a qualidade fisiológica das sementes de feijão-mungo, submetidos a diferentes potenciais osmóticos. O experimento foi realizado no Laboratório de Sementes da Universidade Estadual de Goiás, Campus Ipameri, em julho de 2017. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram-se dos potenciais osmóticos 0 MPa (0 g L-1 de NaCl); -0,3 MPa (4,2 g L-1); -0,6MPa (8,4 g L-1); -0,9MPa (12,6 g L-1), -1,2MPa (16,8 g L-1) e -1,5MPa (21 g L-1), os quais
foram ajustados com cloreto de sódio. As sementes foram submetidas ao teste de germinação, conduzido com quatro repetições de 50 sementes. Para a qual as avaliações foram realizadas no quinto (primeira contagem de germinação) e no sétimo dia (porcentagem de germinação). Foram realizados testes de vigor: sendo avaliados o comprimento do hipocótilo, da radícula e total de plântulas, biomassas secas do hipocótilo,
da radícula e total de plântulas. Não houve efeito significativo da redução do potencial osmótico para a primeira contagem de germinação (P>0,05). Para o comprimento do hipocótilo e da radícula houve redução linear significativa (P<0,05) em função do aumento de potencial osmótico. Houve aumento significativo da massa seca do hipocótilo em função do estresse salino, porém o mesmo foi apenas de 15,2%, no potencial de -1,5 MPa. Entretanto, para a massa seca da radícula, notou-se redução em função do aumento de potencial
osmótico, com decréscimo de 17,4% a -1,5 MPa. A germinação de sementes e biomassa seca de plântulas de feijão-mungo não são afetadas pelos potenciais osmóticos de -0,3 MPa a -1,5 MPa. O comprimento de plântulas de feijão-mungo sofre redução em função do aumento do estresse salino.
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