CRESCIMENTO E VALOR NUTRITIVO DO CAPIM-ELEFANTE SUBMETIDO À ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL

Autores/as

  • Henrique Nunes Parente
  • Jefferson Ribeiro Bandeira
  • Rosane Cláudia Rodrigues
  • Michelle de Oliveira Maia Parente
  • Xerxes Moraes Tosta
  • Osias Rodrigues da Silva Júnior

DOI:

https://doi.org/10.21206/rbas.v2i2.175

Resumen

Objetivou-se com este experimento avaliar o crescimento do capim-elefante cultivado a campo em duas situações: cultivado em quantidades crescentes de nitrogênio (1) e cultivado com três tipos de adubos orgânicos (caprino, bovino e suíno) (2), sendo avaliada a produção de biomassa de forragem, as características morfogênicas e o valor nutritivo do capim-elefante nas condições edafoclimáticas do Baixo Parnaíba. Para as duas situações foram utilizadas um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e três repetições. Os tratamentos com adubo químico (1) consistiram de 0, 100, 200 e 300 kg/ha de N na forma de ureia e os tratamentos com adubo orgânico (2) foram: testemunha (sem adubo) e estercos bovino, caprino e suíno. Observou-se para o experimento com adubo químico (1) diferença entre os tratamentos para a produção de biomassa verde (PV), sendo que o tratamento 300 kg/ha de N apresentou maior valor (6,68 kg/m²). Para matéria seca (MS) houve diferença dos tratamentos testemunha e 200 kg/ha de N com os demais, sendo o tratamento 100 kg/ha de N com o maior valor (20,88%). Em relação à proteína bruta (PB) houve diferença para todos os tratamentos, sendo 300 kg/ha de N o tratamento com maior valor (12,78%). A digestibilidade da MS apresentou maior valor no tratamento 300 kg/ha de N (53,69%), diferenciando-se dos demais. Para o experimento com adubo orgânico (2) houve diferença entre os tratamentos para PV com o tratamento esterco suíno apresentando maior valor (9,68 kg/m²). Em relação à PB houve diferença apenas entre a testemunha e os demais tratamentos, bem como para os valores de energia bruta. Para a digestibilidade da matéria seca houve efeito dos tratamentos, onde foi observado menor valor para o esterco suíno (46,93%). Para ambas as situações, não houve diferença entre os tratamentos para as características morfogênicas. A adubação orgânica e química incrementa a PV e o teor de proteína bruta e não interfere nas características morfogênicas do capim-elefante.

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Publicado

2012-12-01

Cómo citar

Henrique Nunes Parente, Jefferson Ribeiro Bandeira, Rosane Cláudia Rodrigues, Michelle de Oliveira Maia Parente, Xerxes Moraes Tosta, & Osias Rodrigues da Silva Júnior. (2012). CRESCIMENTO E VALOR NUTRITIVO DO CAPIM-ELEFANTE SUBMETIDO À ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL. Revista Brasileira De Agropecuária Sustentável, 2(2). https://doi.org/10.21206/rbas.v2i2.175

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