FLEXIBILIDADE DAS VAZÕES MÍNIMAS DE REFERÊNCIA COM A ADOÇÃO DO PERÍODO TRIMESTRAL

Autores

  • Demétrius David da Silva
  • Felipe Azevedo Marques
  • Alysson Feliciano Lemos

DOI:

https://doi.org/10.13083/reveng.v19i3.309

Palavras-chave:

disponibilidade hídrica, sazonalidade na oferta, outorga.

Resumo

Em alguns Estados do Brasil, o processo de outorga de uso de águas superficiais utiliza a vazão mínima de referência Q7,10, que é obtida com base no período anual de maior escassez hídrica. Este valor pode-se tornar restritivo em bacias onde há maior demanda de água e, por essa razão, o presente estudo buscou avaliar a sazonalidade na vazão mínima de referência Q7,10, com a consideração do período trimestral. A metodologia de regionalização de vazões utilizada foi a tradicional, proposta por Eletrobrás (1985), aplicada à bacia hidrográfica do rio São Francisco, a montante do reservatório de Três Marias. Os valores estimados das vazões mínimas de referência trimestrais foram comparados com as estimativas de vazões mínimas com base no período anual, evidenciando um aumento considerável na disponibilidade hídrica no primeiro e segundo trimestres. Os resultados demonstraram que a obtenção das vazões mínimas de referência, baseada em períodos trimestrais, proporcionou considerável aumento na disponibilidade hídrica, flexibilizando o processo de outorga de uso de água, principalmente nos períodos mais chuvosos do ano.

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Publicado

2011-06-30

Como Citar

Silva, D. D. da, Marques, F. A., & Lemos, A. F. (2011). FLEXIBILIDADE DAS VAZÕES MÍNIMAS DE REFERÊNCIA COM A ADOÇÃO DO PERÍODO TRIMESTRAL. Revista Engenharia Na Agricultura - REVENG, 19(3), 244–254. https://doi.org/10.13083/reveng.v19i3.309

Edição

Seção

Recursos Hídricos e Ambientais

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