QUALIDADE DO COMPOSTO GERADO NO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE RESTAURANTE E DIFERENTES RESÍDUOS ORGÂNICOS

Autores

  • Lucas Cardoso Lima
  • Ronaldo Fia Universidade Federal de Lavras
  • André GERALDO CORNELIO Ribeiro Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa em janeiro de 2005. Em março de 2007 conclui o curso de Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa na área de Geotecnia Ambiental. Em janeiro de 2011 concluiu o curso de Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa na área de Geotecnia e atualmente é Professor Adjunto III no Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavra
  • Bruna Mayumi Hashizume Universidade Federal de Lavras
  • Regina Aline Soares Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.13083/reveng.v25i5.812

Palavras-chave:

Lodo, Carbono, Nitrogênio

Resumo

Este trabalho objetivou avaliar a qualidade do composto final proveniente de diferentes fontes de carbono e nitrogênio na compostagem de resíduos orgânicos resultantes das refeições do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Lavras. Foram realizados quatro tipos de tratamento (T1 - capim e resíduo do RU; T2 - capim, resíduo do RU e lodo de esgoto; T3 - serragem/maravalha e resíduo do RU; e T4 - serragem/maravalha, resíduo do RU e lodo de esgoto). Para cada tratamento foram feitas duas repetições, cada pilha de compostagem teve a forma cônica com aproximadamente 1,30 metro de altura por 2 metros de base. O experimento foi conduzido com uma umidade de 40%. Após 120 dias em campo, o pH final dos tratamentos foram 8,6; 7,7; 6;7 e 6,8 respectivamente para os tratamentos T1, T2, T3 e T4. Por sua vez, os tratamentos T1 e T2 obtiveram uma relação C/N melhor que os tratamentos T3 e T4, onde os valores respectivos foram de 13,1 e 11,4 para T1 e T2, e 32,2 e 48,4 para T3 e T4. Entre os micronutrientes e metais pesados encontrados no composto final, o zinco e o cobre apresentaram valores abaixo das normativas sugeridas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para todos os tratamentos. Conclui-se que os compostos produzidos a partir de resíduos de restaurante e de lodo de esgoto T1 e T2 atenderam as normas avaliadas e podem ser aplicados no solo como adubo orgânico.

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Biografia do Autor

Lucas Cardoso Lima

Lucas Cardoso Lima, estudante de doutorado no Programa Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas, pela Universidade Federal de Lavras

Ronaldo Fia, Universidade Federal de Lavras

Graduado em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Viçosa (2004). Doutor em Engenharia Agrícola (Recursos Hídricos e Ambientais) pela UFV (2008), Atualmente é professor Adjunto do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras e Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária.

André GERALDO CORNELIO Ribeiro, Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa em janeiro de 2005. Em março de 2007 conclui o curso de Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa na área de Geotecnia Ambiental. Em janeiro de 2011 concluiu o curso de Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa na área de Geotecnia e atualmente é Professor Adjunto III no Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavra

Universidade Federal de Lavra

Bruna Mayumi Hashizume, Universidade Federal de Lavras

Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Lavras

Regina Aline Soares, Universidade Federal de Lavras

Graduada em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Lavras

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Lima, L. C., Fia, R., Ribeiro, A. G. C., Hashizume, B. M., & Soares, R. A. (2017). QUALIDADE DO COMPOSTO GERADO NO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE RESTAURANTE E DIFERENTES RESÍDUOS ORGÂNICOS. Revista Engenharia Na Agricultura - REVENG, 25(5), 407–416. https://doi.org/10.13083/reveng.v25i5.812

Edição

Seção

Recursos Hídricos e Ambientais

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