FLUXOS DE CARBONO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE FEIJÃO COMUM SOB CONDIÇÕES DE SEQUEIRO

Autores

  • Apolo Alves Ribeiro
  • José Romualdo de Sousa Lima UAG/UFRPE
  • Antonio Celso Dantas Antonino DEN/UFPE
  • Rodolfo Marcondes Silva Souza DEN/UFPE
  • Eduardo Soares de Souza UAST/UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.13083/reveng.v26i3.830

Palavras-chave:

fluxo de calor latente, Phaseolus vulgaris, saldo de radiação

Resumo

Os fluxos de carbono (CO2) e a evapotranspiração (ET) são processos fundamentais relacionados ao sequestro de carbono e vêm sendo medidos em diversos ecossistemas mundiais. Apesar da cultura do feijão ter grande importância econômica e social, nenhuma pesquisa medindo esses fluxos foi realizada nas condições semiáridas do agreste pernambucano. Assim, no presente trabalho, objetivou-se determinar os fluxos de CO2 e a ET do feijão em condições de sequeiro. O estudo foi realizado no município de São João?PE (8º 51’ 17,9’’ S, 36º 22’ 48’’ O e altitude de 694 m), durante o período de 31/05 (13 dias após o plantio) a 20/08/2013 (12 dias após a colheita), sendo os fluxos de carbono, água e energia determinados pelo método da correlação dos turbilhões. Também foram medidos o índice de área foliar (IAF) e a biomassa aérea do feijão. Verificou-se que a maior parte (69%) do saldo de radiação foi usada como fluxo de calor latente. Em relação à ET, observou-se que o valor total durante todo período experimental foi de 179,3 mm, com média de 2,2 mm d?1. Os fluxos de CO2 variaram de -0,75 a -11,21 mmol m-2 s-1, indicando a ocorrência de sequestro de carbono pela cultura. A cultura sequestrou 49 kg de C ha-1 d-1, o equivalente a 4,0 t de C ha-1 durante o período experimental.

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Biografia do Autor

José Romualdo de Sousa Lima, UAG/UFRPE

Professor UAG/UFRPE

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Ribeiro, A. A., Lima, J. R. de S., Antonino, A. C. D., Souza, R. M. S., & Souza, E. S. de. (2018). FLUXOS DE CARBONO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE FEIJÃO COMUM SOB CONDIÇÕES DE SEQUEIRO. Revista Engenharia Na Agricultura - REVENG, 26(3), 229–239. https://doi.org/10.13083/reveng.v26i3.830

Edição

Seção

Meteorologia Agrícola