PLUVIOMETRIA, BALANÇO HÍDRICO E PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA PARA REGIÕES DA BAHIA E TOCANTINS

Autores

  • Iug Lopes Professor do Instituto Federal Baiano
  • Ailton Alves de Carvalho
  • José Edson Florentino de Morais
  • Douglas Alberto Silva
  • Brauliro Gonçalves Leal Professor de Engenharia da Computação

DOI:

https://doi.org/10.13083/reveng.v27i3.866

Palavras-chave:

classificação pluviométrica, técnica de Quantis, Yield Gap, distribuição de Gumbel

Resumo

Dentre as alterações que os índices pluviométricos proporcionam nas atividades, a mais vulnerável a essas mudanças é a agricultura. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi verificar a qualidade dos dados pluviométricos anuais máximos no ajuste do modelo distribuição de Gumbel, realizar a estimativa de períodos de retorno para as precipitações máximas anuais, caracterizar os perfis da precipitação e, por meio da técnica de Quantis, demostrar a variabilidade temporal dos balanços hídricos climatológicos para microrregiões do estado da Bahia e de Tocantins, assim como verificar a dependência da produção agrícola com as precipitações. Com os dados de 1961 a 2016 para Barreiras e Taguatinga, foi possível construir o perfil histórico da precipitação, observando a ocorrência de eventos extremos máximos para a microrregião da Bahia e mínimos para a de Tocantins. A distribuição de probabilidade por Gumbel foi adequada na estimativa da intensidade de precipitação anual e suas frequências e permitiu observar que, a cada dois anos, pode ocorrer uma precipitação máxima anual igual ou superior a 1050 mm para Barreiras e 1400 mm para Taguatinga. O perfil histórico foi classificado através da técnica quantílica. Compararam-se os anos quantílicos com os dados de produção para as culturas de milho, soja e arroz. Houve uma tendência de aderência da precipitação anual máxima ao modelo probabilístico de Gumbel. Através do tempo de retorno foi possível observar que, a cada dois anos, existe a possibilidade de uma precipitação anual igual ou superior a 1050 e 1400 mm para Barreiras e Taguatinga, respectivamente. Ajustaram-se, por meio de modelo linear, as precipitações máximas anuais em relação ao aumento do período de retorno. É observada uma associação entre precipitação e produção agrícola, no período de análise para as localidades estudadas.

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Publicado

2019-06-19

Como Citar

Lopes, I., Carvalho, A. A. de, Morais, J. E. F. de, Silva, D. A., & Leal, B. G. (2019). PLUVIOMETRIA, BALANÇO HÍDRICO E PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA PARA REGIÕES DA BAHIA E TOCANTINS. Revista Engenharia Na Agricultura - REVENG, 27(3), 257–271. https://doi.org/10.13083/reveng.v27i3.866

Edição

Seção

Recursos Hídricos e Ambientais

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