ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UTILIZANDO TÉCNICAS GEOESTATÍSTICAS E DADOS DAS NORMAIS CLIMATOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.13083/reveng.v27i3.935Palavras-chave:
bioclimatologia, geoespacialização, índices de conforto térmicoResumo
A análise de dados climáticos permite a previsão de áreas com ocorrência do estresse calórico e auxilia na tomada de decisões quanto ao manejo ambiental adequado. O presente trabalho teve como objetivo analisar o conforto térmico no estado do Rio do Grande do Sul por meio de técnicas geoestatísticas e de dados das normais climatológicas (1961-1990 e 1981-2010). O estudo foi realizado para os meses de verão, em 18 municípios do Rio Grande do Sul. Os dados meteorológicos médios mensais de temperatura máxima (Tmax) e de umidade relativa mínima (URmin), utilizados para o cálculo do índice de temperatura e umidade (ITU), foram obtidos do site do INMET. A análise geoestatística foi realizada utilizando o software GS+ e os mapas foram confeccionados com o software KrigMe. Não houve alteração na Tmax nesse espaço de tempo, que compreende as duas normais climatológicas (1961-2010). Identificou-se a redução na URmin na normal de 1981-2010 em comparação a de 1961-1990. Essa redução na URmin resultou em menores valores de ITU no período de 1981 a 2010 em comparação ao período anterior, reduzindo a área do estado sob estresse calórico em até 60%. A geoespacialização do ITU no Rio Grande do Sul permitiu visualizar que 100% do território está sob desconforto térmico por calor no período de verão (ITU > 74) e que até 27% do território está sob condições ambientais muito quentes (ITU > 79) no mês de janeiro.Downloads
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