Educação somática como aliada no cuidado integral de pessoas experienciando dissidências sexuais e de gênero
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl3iss4pp10001-10011Palabras clave:
Educação Somática, Teatro, Dissidência de Gênero, Sexualidade, Saúde.Resumen
No período de julho/2017 a julho/2018 foi desenvolvida na Universidade Federal de Sergipe (UFS) campus São Cristóvão a pesquisa PIBIC Voluntária “Pedagogia do Corpo Criador (ou Teatro Somático)”; aqui, detivemo-nos ao recorte da aplicabilidade no campo da saúde. Assim, a aluna do curso de Teatro licenciatura fez pesquisa bibliográfica e discussões temáticas de modo a angariar compreensões acerca da viabilidade do desenvolvimento de Projeto de Educação Somática para pessoas transexuais, travestis, ou ainda, que se entendessem e/ou vivenciassem (n)as “dissidências de gênero”. Destaca-se a urgente e necessária crescente visibilização da agenda política pela garantia de direito da população já mencionada. Ainda assim, percebe-se escassez ou frágil sistematização de modos de atenção e cuidado à mesma, bem como a fronteira muito próxima dos estudos de gênero e as inumeráveis discussões acerca da performatividade de gênero enquanto construção social em diálogo constante com o(s) fazer(es) artístico(s). Vislumbrou-se campo fértil para o que nomeou-se ao final do referido ciclo de pesquisa: “Técnica Somática para a Saúde - interfaces da Educação Somática com Técnica Klauss Vianna para questões de Saúde Integral e Cidadania para pessoas Trans”. Cumulando reflexões sobre o grande guarda-chuva de técnicas compositoras do campo da educação somática e usando como baliza a Técnica brasileira Klauss Vianna, agruparam-se pistas para o trabalho pedagógico, o manejo terapêutico direto e/ou indireto e a potencialização da autonomia no processo criativo de si mesmas(os).
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