AS NARRATIVAS COMO UMA POSSIBILIDADE PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM CONTEXTO INTERCULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.18540/revesvl1iss4pp0569-0582Palabras clave:
Cultura Indígena, Narrativas, Ensino InterculturalResumen
O presente estudo objetiva evidenciar o papel das narrativas como uma possibilidade para o processo de ensino e aprendizagem em contexto intercultural. Inicialmente apresenta-se o contexto histórico das políticas públicas direcionadas para a educação escolar indígena. Posteriormente, discute-se sobre a função das narrativas para o processo de ensino e aprendizagem em contexto intercultural a partir de depoimentos de membros do povo indígena Pataxó Hãhãhãi. Nessa perspectiva, destaca-se a importância do trabalho pedagógico organizado através dos contos do povo indígena Pataxó Hãhãhãi para o ensino formal nessa comunidade, possibilitando a estes o conhecimento de valores da sua própria cultura, bem como o estudo da estrutura formal da língua, através do ensino/aprendizagem de gêneros e tipologias textuais. Considera-se que o trabalho com gêneros textuais narrativos poderá possibilitar aos professores indígenas melhor mediação entre o trabalho com a língua e os saberes culturais, cotejando os conteúdos universais e a transmissão de narrativas locais.Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Citas
ALTHUSSER, Louis; ALBUQUERQUE, Jose augusto. Aparelhos ideológicos do Estado, 6ª Ed. Rio de janeiro: Edições Graal, 1992.
ARARIPE, Fátima Maria Alencar. Do patrimônio cultural e seus significados. Revista Transinformação. Campinas, v. 16, n. 2, p. 111-122, ago. 2004.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação Escolar Indígena: um modo próprio de recriar a escola nas aldeias Guarani. Cadernos CEDES, Campinas, v.27, n.72, p.197-213, ago. 2007.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida; MEDEIROS, Juliana Schneider. História, memória e tradição na educação esco-lar indígena: o caso de uma escola Kaingang. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 30, nº 60, pp. 55-75, 2010.
BRASIL, Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.
BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 5. Ed. Brasília: Congresso Nacional, 2010, 60p.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores indígenas. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC; SEF, 84p., 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Referências para a Formação de Professores Indígenas. Brasília/DF: MEC/SECAD, 2005.
CAMARGO, Dulce Maria; ALBUQUERQUE, Judite. Projeto Pedagógico Xavante: tensões e rupturas na intensidade da construção curricular. Cadernos CEDES, Campinas, v23, n.61, p.338-366, dez. 2003.
CAVALCANTE, Lucíola Inês Pessoa. Formação de professores na perspectiva do Movimento dos professores indíge-nas da Amazônia. Revista Brasileira de Educação, Jan-abr., nº 22, p. 14-24, 2003.
DÍAZ BARRIGA, A. (2006). La educación en valores: Avatares del currículum formal, oculto y los temas transversa-les. Revista Electrónica de Investigación Educativa, 8 (1). Consultado el 28 de septiembre de 2017 en: http://redie.uabc.mx/vol8no1/contenido-diazbarriga2.html
FREIRE, Paulo. A Pedagogia da esperança. 1ª ed., Rio de janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido. 46ª ed., Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro Editora, 2003.
JUSTO, Rosangela Ribeiro da Silva. Sol e Lua: Reflexos das mudanças sociais no mito Cosmogônico do Povo Aikanã. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Letras) - Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, 2012.
LANGDON, Ester J. A Fixação da Narrativa: Do mito para a poética de literatura oral. Revista Horizontes Antropoló-gicos, Porto Alegre, ano5, n12, 13-36, dez. 1999.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. UNICAMP, 1994.
MONTE, Nietta L. Os Outros, Quem Somos? Formação de Professores Indígenas e Identidades Interculturais. Cader-nos de Pesquisa, Rio de Janeiro, n. 111, pp. 7-29, dez. 2000.
MONTE, Nietta Lindemberg. Os outros, quem somos? Formação de professores indígenas e identidades interculturais. Cadernos de Pesquisa, nº 111, p. 7-29, dezembro, 2000.
OLIVEIRA, Luiz Antonio de ; NASCIMENTO, Rita Gomes do. Roteiro para uma História da Educação Escolar Indí-gena : Notas sobre a relação entre Política Indigenista e Educacional. Revista Educação e Sociedade, Campi-nas, v.33, n. 120, p. 76.
PELEGRINI, Sandra S.A. ; FUNARI, Pedro Paulo. O Que é Patrimônio Cultural Imaterial. São Paulo: Editora Brasili-ense, 2008. (Coleção primeiros passos, v.331).
SEVERI, Carlo. Cosmologia, crise e paradoxo: da imagem de homens e mulheres brancos na tradição Xamânica Ku-na. Revista Mana, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p.121-155, abr. 2000.
SOUZA, Gabriela Barbosa Souza. Os Contos do Povo Indígena Pataxó Hãhãhãi: Um Diálogo Intercultural. 2016. 205 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação) - Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, 2016.
WEIGEL, Valéria. Os Baniwa e a Escola: sentidos e repercussões. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.22, p.5-13, abr. 2003.
ARARIPE, Fátima Maria Alencar. Do patrimônio cultural e seus significados. Revista Transinformação. Campinas, v. 16, n. 2, p. 111-122, ago. 2004.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação Escolar Indígena: um modo próprio de recriar a escola nas aldeias Guarani. Cadernos CEDES, Campinas, v.27, n.72, p.197-213, ago. 2007.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida; MEDEIROS, Juliana Schneider. História, memória e tradição na educação esco-lar indígena: o caso de uma escola Kaingang. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 30, nº 60, pp. 55-75, 2010.
BRASIL, Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.
BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 5. Ed. Brasília: Congresso Nacional, 2010, 60p.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores indígenas. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC; SEF, 84p., 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Referências para a Formação de Professores Indígenas. Brasília/DF: MEC/SECAD, 2005.
CAMARGO, Dulce Maria; ALBUQUERQUE, Judite. Projeto Pedagógico Xavante: tensões e rupturas na intensidade da construção curricular. Cadernos CEDES, Campinas, v23, n.61, p.338-366, dez. 2003.
CAVALCANTE, Lucíola Inês Pessoa. Formação de professores na perspectiva do Movimento dos professores indíge-nas da Amazônia. Revista Brasileira de Educação, Jan-abr., nº 22, p. 14-24, 2003.
DÍAZ BARRIGA, A. (2006). La educación en valores: Avatares del currículum formal, oculto y los temas transversa-les. Revista Electrónica de Investigación Educativa, 8 (1). Consultado el 28 de septiembre de 2017 en: http://redie.uabc.mx/vol8no1/contenido-diazbarriga2.html
FREIRE, Paulo. A Pedagogia da esperança. 1ª ed., Rio de janeiro: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido. 46ª ed., Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro Editora, 2003.
JUSTO, Rosangela Ribeiro da Silva. Sol e Lua: Reflexos das mudanças sociais no mito Cosmogônico do Povo Aikanã. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Letras) - Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, 2012.
LANGDON, Ester J. A Fixação da Narrativa: Do mito para a poética de literatura oral. Revista Horizontes Antropoló-gicos, Porto Alegre, ano5, n12, 13-36, dez. 1999.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. UNICAMP, 1994.
MONTE, Nietta L. Os Outros, Quem Somos? Formação de Professores Indígenas e Identidades Interculturais. Cader-nos de Pesquisa, Rio de Janeiro, n. 111, pp. 7-29, dez. 2000.
MONTE, Nietta Lindemberg. Os outros, quem somos? Formação de professores indígenas e identidades interculturais. Cadernos de Pesquisa, nº 111, p. 7-29, dezembro, 2000.
OLIVEIRA, Luiz Antonio de ; NASCIMENTO, Rita Gomes do. Roteiro para uma História da Educação Escolar Indí-gena : Notas sobre a relação entre Política Indigenista e Educacional. Revista Educação e Sociedade, Campi-nas, v.33, n. 120, p. 76.
PELEGRINI, Sandra S.A. ; FUNARI, Pedro Paulo. O Que é Patrimônio Cultural Imaterial. São Paulo: Editora Brasili-ense, 2008. (Coleção primeiros passos, v.331).
SEVERI, Carlo. Cosmologia, crise e paradoxo: da imagem de homens e mulheres brancos na tradição Xamânica Ku-na. Revista Mana, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p.121-155, abr. 2000.
SOUZA, Gabriela Barbosa Souza. Os Contos do Povo Indígena Pataxó Hãhãhãi: Um Diálogo Intercultural. 2016. 205 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação) - Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, 2016.
WEIGEL, Valéria. Os Baniwa e a Escola: sentidos e repercussões. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.22, p.5-13, abr. 2003.
Descargas
Publicado
2018-12-21
Cómo citar
Souza, G. B., & Bastos Pacheco, L. M. (2018). AS NARRATIVAS COMO UMA POSSIBILIDADE PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM CONTEXTO INTERCULTURAL. REVES - Revista Relações Sociais, 1(4), 0569–0582. https://doi.org/10.18540/revesvl1iss4pp0569-0582
Número
Sección
Diversos