ELEMENTOS PARA CRÍTICA À TESE DE INVENÇÃO DO NORDESTE

Autores/as

  • Nivalter Aires dos Santos Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte http://orcid.org/0000-0002-5947-5903

DOI:

https://doi.org/10.18540/revesvl2iss3pp0447-0459

Palabras clave:

Pensamento Político Brasileiro. Questão Nordestina. Invenção do Nordeste. Movimento Regionalista. Geração de 30.

Resumen

Desde a década de 1990 tem ganhado destaque a tese de que o Nordeste é uma invenção – uma produção imagético-discursiva – essa leitura foi elaborada pelo historiador Durval Muniz e está apresentada no seu livro “A Invenção do Nordeste e outras artes”. Ele parte de uma construção historiográfica foucaultiana e propõe que, a partir do discurso, alguns movimentos político-culturais criaram a região Nordeste. Diante disso, nosso objetivo é produzir uma crítica radical a esta tese. Nos amparamos teórico-metodologicamente numa leitura materialista e dialética da história, propondo a “crítica” como método de apreensão do conhecimento de caráter político e social. Para isso consultamos amplo acervo bibliográfico, contemplando além da leitura detalhada do trabalho do Durval Muniz, os interlocutores dele, a saber: Gilberto Freyre e os romancistas da geração de 30. Como resultados, indicamos que há um conjunto de fragilidades na leitura de Durval Muniz, que tendem a homogeneização do espaço regional, desconsideração de leituras importantes sobre o Nordeste, especialmente no que se refere ao tema do desenvolvimento.

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Biografía del autor/a

Nivalter Aires dos Santos, Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutorando do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestre em Ciências Sociais (2017) e Bacharel em Ciências Econômicas (2013) pela Universidade Federal de Campina Grande.

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Publicado

2019-09-06

Cómo citar

dos Santos, N. A. (2019). ELEMENTOS PARA CRÍTICA À TESE DE INVENÇÃO DO NORDESTE. REVES - Revista Relações Sociais, 2(3), 0447–0459. https://doi.org/10.18540/revesvl2iss3pp0447-0459

Número

Sección

General Papers/Artigos