Direitos Humanos e democracia econômica: a essência da economia solidária
DOI:
https://doi.org/10.32361/202012016304Palavras-chave:
Direito, Democracia, Solidariedade, Dignidade.Resumo
Escrevemos aqui sobre um espaço especial que está gerando motivações racionais aos intelectuais nestes tempos de crise da política e das utopias partidárias: a economia solidária. Ali percebemos embriões de concretização dos direitos humanos e de democracia efetiva assentada na materialidade das vivências e convivências. Ou seja, se os intelectuais não vivem sem utopias, a economia solidária é um chão firme para suas reflexões e ações práticas. Direitos Humanos e Democracia são as utopias mais referenciadas que se tem. Defendo aqui a economia solidária como nosso viés para canalizar nossas energias reflexivas construídas naqueles sonhos, pois ali estão pessoas em luta por sobrevivência, pessoas que fizeram opções de vida e trabalho, coletivos em luta e sujeitos com esperança em ação.
Downloads
Referências
BOURDIEU, Pierre. Poder, derecho y classes sociales. Genèv: Droz, 1972.
FLORES, Joaquin Herrera. Teoria Crítica dos Direitos Humanos. Os direitos humanos como produtos culturais. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris. 2009.
FRANTZ, Walter. Organizações solidárias e cooperativas. Ijuí: Unijui, 1998.
GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. São Paulo: Boitempo, 1988.
HABERMAS, Jürgen. A inclusão do outro – estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.
LANDER, Edgard (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
SILVA, Enio Waldir da. As lutas emancipatórias na contemporaneidade: a economia solidária e o feminismo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2018.
SOUSA SANTOS, Boaventura de. Para uma revolução democrática da justiça. São Paulo: Cortez, 2007.
TOURAINE, Alain. Podemos viver juntos, iguais e diferentes. Rio de Janeiro: Vozes, 1988.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O trabalho publicado é de inteira responsabilidade dos autores, cabendo à Revista de Direito apenas a sua avaliação, na qualidade de veículo de publicação científica.
Após a publicação, os autores cedem os direitos autorais, que passam a ser de propriedade da Revista de Direito.
A Revista de Direito não se responsabiliza por eventuais violações à Lei nº 9.610/1998, Lei de Direito Autoral.