Entre os “povos degenerados” e a “superioridade técnica”

As atribuições do patrimônio arqueológico

Autores/as

Resumen

Na década de 1930, com a criação SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) são estabelecidos marcos temporais e conceituais acerca da origem da política de preservação e do patrimônio nacional. No recorte proposto pelo primeiro diretor do SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, a genuinidade do Brasil estaria na arte barroca e na arquitetura colonial, pois seriam produções de uma civilização com “superioridade técnica”.  Esse entendimento, contudo, não era consenso entre os intelectuais que davam relevância ao patrimônio arqueológico. O objetivo desse artigo é, no âmbito dessa disputa silenciosa em torno das hierarquias do patrimônio, relativizar os marcos temporais e conceituais delimitados pelo SPHAN e reiterados pela historiografia do patrimônio.

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Publicado

2023-08-16

Cómo citar

Andrade, A. (2023). Entre os “povos degenerados” e a “superioridade técnica”: As atribuições do patrimônio arqueológico. Revista De Ciências Humanas, 1(23). Recuperado a partir de https://beta.periodicos.ufv.br/RCH/article/view/15496