O DILEMA DA ETERNA TRANSITORIEDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v4i1.404Palavras-chave:
política educacional, formação de professores, cursos e níveis de formação.Resumo
O presente estudo aborda a questão da formação de professores para os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil, a partir de uma regressão histórica aos anos 30 do Século XX, fazendo um percurso na legislação e nos debates em torno da natureza da formação do professor. Para tanto, revisita o período que vai da década de 30, passando pelas décadas de 1980 e 1990, até a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Destaca seus desdobramentos, implicações e decorrências na organização dos currículos dos cursos de formação de professores; perpassa o debate educacional produzido no campo da formação a partir dos anos 80 e chega até a edição da Lei 9.394 de 1996 e à aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Na análise, momento em que se evidencia a eterna transitoriedade do nível de formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental, destaca-se o conflito entre o reconhecimento da necessidade de formação superior para esses profissionais e a manutenção da formação em nível médio, elemento que indica a ausência de uma política de formação ou mesmo a indefinição do nível de formação do professor para atuar na educação infantil e nos anos iniciais da escolarização obrigatória no Brasil.
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