Futuro do trabalho e da educação

das impressões biográficas às questões teóricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduperppgeufv.v11i00.8561

Palavras-chave:

Impressões biográficas, Futuro do trabalho, Polarização das qualificações, Educação

Resumo

O contato direto e precoce com o trabalho me antecipou inquietudes sobre requisitos de acesso ao emprego. Das dúvidas sobre a validade da Teoria do Capital Humano, que confirmaria os efeitos do conhecimento escolar para o acesso ao trabalho formal, transitei das experiências dramáticas do desemprego para questões mais complexas, advindas da teoria. Com Antunes e Braga (2009), e em contraposição a Castells (2007), mas, sobretudo, alinhado à Marx (2008) e Mészáros (2008), consideramos haver uma tendência de aprofundamento não linear, mas real, da polarização das qualificações; na absorção progressiva, mas finita, do trabalho vivo pelo trabalho morto; na ampliação residual do trabalho complexo e imaterial; na precarização e flexibilização do trabalho. A partir da teoria resisto às apologias da sociedade do conhecimento de pleno emprego (muito lazer e alta produtividade), de sorte que, pela pesquisa antevejo a combinação do movimento singular, “para frente”, das forças produtivas, e universal, “para trás”, das relações sociais de produção.

 

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Biografia do Autor

Marcelo Lima, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorado em Educação e Pós-doutorado em Historiografia da Educação Profissional, ambos pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor Associado da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

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Publicado

2020-11-16

Como Citar

LIMA, M. Futuro do trabalho e da educação: das impressões biográficas às questões teóricas. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 11, n. 00, p. e020032, 2020. DOI: 10.22294/eduperppgeufv.v11i00.8561. Disponível em: https://beta.periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/8561. Acesso em: 7 nov. 2024.

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