Movimento estudantil brasileiro: da formação às estratégias de luta na atualidade

Autores

  • Aldimara Catarina Brito Delabona Boutin Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Simone de Fátima Flach Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v8i2.882

Palavras-chave:

Movimento estudantil. Participação estudantil. Atuação juvenil. Ocupação de escolas.

Resumo

A partir de pesquisa bibliográfica, o presente texto tem como objetivos centrais colaborar para o debate sobre as ações desenvolvidas por jovens estudantes no processo histórico-social brasileiro e relacionar suas lutas com atual conjuntura política nacional. Para tanto, traça uma linha histórica de forma a apresentar as primeiras atuações juvenis, a formação do movimento estudantil, suas ações e reivindicações, com foco naquelas voltadas à conquista, ampliação ou manutenção do direito à educação. A análise das ações dos jovens estudantes na realidade nacional indica que o movimento estudantil contribui para a formação de uma consciência coletiva e, consequentemente, para a transformação social.  

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aldimara Catarina Brito Delabona Boutin, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Licenciada em História, Mestre e Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.

Simone de Fátima Flach, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Docente do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.

Referências

ANTUNES, Américo. Movimento estudantil: crises e perspectivas para uma prática revolucionária. São Paulo: Editora Aparte, 1983.

ARAÚJO, Maria Paula Nascimento. Memórias estudantis: da fundação da UNE aos nossos dias. Rio de Janeiro: Ed. Relume Damara, 2007.

CAMPOS, Antonia. M.; MEDEIROS, Jonas; RIBEIRO, Márcio M. Escolas de Luta. São Paulo: Editora Veneta, 2016.

CORTI, Ana Paula de Oliveira; CORROCHANO, Maria Carla; SILVA, José Alves da. “Ocupar e resistir”: a insurreição dos estudantes paulistas. Educ. Soc., Campinas, v. 37, n. 137, p. 1159-1176, out/dez., 2016

FÁVERO, Maria de Lurdes. A UNE em tempos de autoritarismo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995.

FLACH, Simone de Fátima; SCHLESENER, Anita Helena. Análise de conjuntura sobre a ocupação de escolas no Paraná a partir do pensamento de Antonio Gramsci. ETD- Educação Temática Digital. Campinas, v. 19, n. 1, p. 165-186, jan/mar. 2017. Disponível em: < https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8647613 >. Acesso em: 01 out. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.20396/etd.v19i1.8647613.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 16, n. 47, p. 333-513, maio/ ago. 2011.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. 8. ed. Porto Alegre: Ed. Cortez, 1992.

LENIN, Vladimir Ilich. As tarefas revolucionárias da juventude. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

MANDEL, Ernest. Os estudantes, os intelectuais e a luta de classes. Lisboa: Antídoto, 1979.

MENDES JR., Antonio. Movimento estudantil no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1982.

OCUPA PARANÁ. Nosso maior número foi. Disponível em: < http://ocupaparana.org/ > . Acesso em: 28 fev. 2016.

OLIVEIRA, Sandro Barbosa. As ocupa-ações secundarista em SP: da autodefesa do espaço a escola autogerida. Revista Pensata, v.5, n.2, p. 52-58, nov. 2016.

PAES, Bruno Teixeira. T.; PIPANO, Isaac. Escolas de luta: cenas da política e educação. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v. 19, n.1, p. 6-25. jan/mar. 2017. Disponível em: < https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8647799 >. Acesso em: 01 ago. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.20396/etd.v19i1.8647799.

POERMER, Arthur José. O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

SÁCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo . S. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

SANFELICE, José Luis. Movimento estudantil: a UNE na resistência ao golpe de 64. São Paulo: Alínea, 2008.

SANTANA, Flávia de Angelis. Movimento estudantil e ensino superior no Brasil: a reforma universitária no centro da luta estudantil nos anos 60. 2014. 348 f. Tese de doutorado (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2009.

SORDI, Denise Nunes de; MORAIS, Sérgio Paulo. Os estudantes ainda estão famintos: ousadia, ocupação e resistência dos estudantes secundaristas no Brasil. Religación: Revista de Ciencias Socialiales y Humanidades, Quito, Ecuador, v. 1, n.2, p. 25-43, jun. 2016. Disponível em: < http://revista.religacion.com/article-de-sordi_morais.html >. Acesso em: 11 out. 2016.

UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS. UBES divulga a lista das escolas ocupadas e pauta das mobilizações. 2016. Disponível em: < http://ubes.org.br/2016/ubes-divulga-lista-de-escolas-ocupadas-e-pauta-de-movilizações/ >. Acesso em: 11 out. 2016.

Downloads

Publicado

2017-09-24

Como Citar

BOUTIN, A. C. B. D.; FLACH, S. de F. Movimento estudantil brasileiro: da formação às estratégias de luta na atualidade. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 8, n. 2, p. 215–231, 2017. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v8i2.882. Disponível em: https://beta.periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/6967. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos