Dádiva e sociabilidade na velhice: o caso de dois casais de idosos camponeses

Autores

  • Rita de Cássia Pereira Farias Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG
  • Adriele Schmidt Discente do Mestrado em Economia Doméstica. Universidade Federal de Viçosa. Bolsista da CAPES.

Resumo

O artigo apresenta uma reflexão sobre a importância da dádiva na velhice para preservar as relações sociais. O universo empírico foi constituído pelas famílias de dois casais de idosos, residentes em localidades muito diferenciadas, mas que desenvolvem práticas semelhantes no sentido de manter as relações de sociabilidade com a família e amigos, bem como a própria existência, a partir da fabricação artesanal de derivados do leite e de outros produtos agropecuários. O modo de vida desses idosos comprova que os alimentos produzidos, além de sustentar o corpo físico e biológico, nutrem o corpo social. Além disso, a tríplice obrigação de dar, receber e retribuir (MAUSS, 2003) contribui para que os idosos continuem ativos em termos de trabalho, se sintam úteis e mantenham a sociabilidade com familiares e amigos.

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Biografia do Autor

Rita de Cássia Pereira Farias, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG

Doutora em Antropologia Social pela Unicamp. É professora adjunta da Universidade Federal de Viçosa e atua principalmente com os temas: cultura, moda, corpo, identidade, gênero e consumo, sob a ótica da antropologia. Autora do livro Uniforme e distinção: cultura, trabalho e vestimenta no Vale do Aço, publicado pela Editora UFV em 2012.

Adriele Schmidt, Discente do Mestrado em Economia Doméstica. Universidade Federal de Viçosa. Bolsista da CAPES.

Graduada em Economia Doméstica pela UFV e discente do Mestrado em Economia Doméstica. Universidade Federal de Viçosa. Bolsista da CAPES.

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Publicado

2015-09-23

Como Citar

Farias, R. de C. P., & Schmidt, A. (2015). Dádiva e sociabilidade na velhice: o caso de dois casais de idosos camponeses. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 26(1), 123–142. Recuperado de https://beta.periodicos.ufv.br/oikos/article/view/3702

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