A família na manutenção do ideal corporal hegemônico contemporâneo: da produção da vergonha à reabilitação social

Autores

  • Fabiano Eloy Atílio Batista Universidade Federal de Viçosa
  • Rita de Cássia Pereira Farias Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.31423/2236-8493.v29i1.370

Palavras-chave:

Família, Transformação corporal, Reality Show,

Resumo

O artigo apresenta reflexões sobre as contribuições da família na manutenção de um ideal corporal privilegiado pela sociedade contemporânea que oferece uma diversidade de produtos e serviços que prometem uma “melhor aceitação” do indivíduo nos modelos corporais hegemônicos. Com isso, contribuímos para as discussões sobre a antropologia do corpo ao demonstrar que o corpo não é algo natural, mas socialmente construído no contexto da cultura e sofre a interferência de diversos agentes, inclusive da família, mediante discursos e práticas regulatórias que ditam maneiras de lidar com os corpos, habilitando-os ou desabilitando-os para as interações sociais. A pesquisa é de natureza qualitativa, descritiva e documental e foi realizada mediante a análise dos discursos divulgados no reality show de transformação corporal Arruma meu Marido, no qual verificou-se os múltiplos conflitos decorrentes da corporalidade “inadequada” dos sujeitos. Observou-se que a adequação, ou não, aos padrões de beleza contribui para estabelecer a aceitação, ou não, dos sujeitos na vida privada ou coletiva.

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Biografia do Autor

Fabiano Eloy Atílio Batista, Universidade Federal de Viçosa

Mestre em Economia Doméstica (UFV), Especialista em Televisão Cinema e Mídias Digitais (UFJF), Especialista em Moda, Cultura de Moda e Arte (UFJF), Design de Moda (Estácio de Sá).

Rita de Cássia Pereira Farias, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Antropologia Social, professora do curso de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica da UFV.

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Publicado

2018-10-03

Como Citar

Batista, F. E. A., & Farias, R. de C. P. (2018). A família na manutenção do ideal corporal hegemônico contemporâneo: da produção da vergonha à reabilitação social. Oikos: Família E Sociedade Em Debate, 29(1), 23–41. https://doi.org/10.31423/2236-8493.v29i1.370