A CARACTERIZAÇÃO E USO DE GONGOCOMPOSTO PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE PODA ARBÓREA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE RÚCULA
DOI:
https://doi.org/10.21206/rbas.v11i1.12072Palabras clave:
Diplópodes, gongocompostagem, substrato orgânico, olericulturaResumen
Os resíduos vegetais oriundos das podas arbóreas dos grandes centros urbanos nem sempre têm uma destinação adequada. Reaproveitar estes resíduos destinando-os à compostagem é uma alternativa viável. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência dos substratos orgânicos obtidos pela gongocompostagem mediada pelo diplópode Trigoniulus corallinus, na produção de mudas de rúcula. Os resíduos empregados na gongocompostagem foram os galhos finos e folhas de quatro espécies arbóreas: Terminalia catappa (Amendoeira), Licania tomentosa (Oiti), Senna siamea (Cassia), Albízia lebbeck (Albízia), gongocompostados por 120 dias. Os substratos gerados foram caracterizados quanto às suas propriedades físicas, físico[1]químicas e químicas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições e cinco tratamentos, constituídos por mudas de rúcula desenvolvidas cinco substratos. Aos 24 dias após a semeadura avaliou-se a massa fresca e seca da parte aérea, massa fresca e seca de raízes, volume de raízes, o vigor da muda e estabilidade do torrão. A condutividade elétrica e as propriedades físicas dos gongocompostos revelou que as características se encontravam dentro de níveis adequados ao emprego como substratos. Quanto às propriedades químicas, os níveis de fósforo nos gongocompostos proporcionaram a obtenção de mudas de rúcula com massas fresca e seca de parte aérea e raízes inferiores ao substrato à base de vermicomposto, tido como controle. As propriedades físicas dos gongocompostos refletiram na produção de mudas com melhor estabilidade do torrão. É possível produzir gongocompostos a partir de resíduos de poda arbórea, no entanto sugere-se inserir outros tipos de poda arbórea de modo a obter substratos mais ricos em teores de fósforo e magnésio ou ainda verificar qual a proporção adequada de farinha de ossos a ser adicionada nos gongocompostos obtidos neste estudo.
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