AGRICULTURA FAMILIAR E A RELAÇÃO RURAL/URBANO NO AGRESTE DE ITABAIANA/SE
DOI:
https://doi.org/10.18540/rever622017118-142Resumo
O presente trabalho buscou reunir elementos que contribuam para a compreensão do comportamento da agricultura familiar contemporânea, tendo em vista que as unidades familiares buscam novos mecanismos de sustentação dos indivíduos no meio rural. Torna-se importante ressaltar a inserção produtiva e a juventude rural poderão ser caminhos para o fortalecimento da agricultura familiar. Destaca se a realização de entrevistas em 50 estabelecimentos rurais da Microrregião do Agreste de Itabaiana, assim como a aplicação de 30 questionários e entrevistas semiestruturadas com os comerciantes inseridos no mercado municipal de Itabaiana. Realizou-se coleta e sistematização de dados secundários no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censos Agropecuários e Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, servindo para analisar, relacionar e compreender os números obtidos a partir dos dados primários. Os domicílios visitados dedicam as atividades agrícolas principalmente à produção da batata e da mandioca, mas os agricultores relatam a dificuldade de lidar com esse tipo de produção, já que os preços recebidos pelo que é produzido acabam sendo insuficientes. Cabe destacar a importância que as ações do Estado poderem exercer na reprodução das unidades familiares rurais, sendo que em áreas pobres, como é o caso do Agreste de Itabaiana/SE, os agricultores não dispõem de recursos financeiros ou instrução suficiente, para apropriarem-se de novas técnicas agrícolas ou até mesmo buscarem novos mercados.
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