A Coopama e a Cadeia de Produção da Cachaça Baiana “Abaíra”

Autores

  • Daliane Teixeira Silva Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
  • Adriano Alves de Rezende Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Econômicas - DCEC
  • Marcelo dos Santos da Silva Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Econômicas - DCEC

DOI:

https://doi.org/10.36363/rever722018241-265

Resumo

A cachaça artesanal ganhou maior notoriedade no mercado brasileiro. Diante da necessidade de ampliar seu mercado consumidor os produtores de cachaça da região de Abaíra se uniram e criaram a Cooperativa dos Produtores de Cana e seus derivados da Microrregião de Abaíra (Coopama), que produz e a envasa. As características peculiares da Cachaça Abaíra permitiram a obtenção do registro de Indicação Geográfica (IG), tornando-a assim, a primeira marca de cachaça a ter o registro de (IG) no estado da Bahia. O objetivo da pesquisa foi mapear a cadeia produtiva desta cachaça e retratar sua notoriedade. Assim como os produtores da Coopama conseguiram melhorar sua cadeia produtiva e ter maior notoriedade isso pode proporcionar aos demais produtores baianos de cachaça um incentivo para que possam obter cachaça de melhor qualidade e fomentar os esforços para a obtenção de IG.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daliane Teixeira Silva, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Pós-graduanda em Gestão Tributária e Auditoria no Setor Público pela Faculdade Unyleya/Estratégia.Economista pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Adriano Alves de Rezende, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Econômicas - DCEC

Professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (DCEC/UESC). Mestre em Economia pela Universidade Federal de Viçosa (DEE/UFV). Economista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Marcelo dos Santos da Silva, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Econômicas - DCEC

Professor do Departamento de Ciências Econômicas na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Doutorando em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGE-UFJF).

Referências

Agência EMBRAPA de Informação Tecnológica- AGEITEC. ROSSETTO, R.; SANTIAGO, A. D. Adubação - resíduos alternativos. Árvore do conhecimento,Cana-de-açúcar.Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_39_711200516717.html>. Acesso em: 3 set. de 2017.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA. Alcoometria. Farmacopeia Brasileira, Brasília, 5ª edição, v.1, 2010. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/pdf/volume1.pdf>. Acesso em: 18 nov. de 2017.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE AGUARDENTE DA MICRORREGIÃO DE ABAÍRA- Apama. Regulamento de Uso I.P. Diretoria de Contratos, Indicações Geográficas e Registros - DICIG Indicação Geográfica. 2011. Disponível em: <http://ld2.ldsoft.com.br/siteld/arq_avisos/Comunicados_Patentes1_RPI_2284.pdf>. Acesso em: 25 out. de 2017.

BAHIA. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DE DERIVADOS DE CANA DE AÇÚCAR. Salvador, 2008. Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1247146507.pdf>. Acesso em: 18 nov. de 2017.

BATALHA, M.O.; SILVA, A.L. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e correntes metodológicas. In: BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial (coord). 3 ed., São Paulo: Atlas, 2009.

________. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e correntes metodológicas. In: BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial (Coord.). 3. ed., São Paulo: Atlas, 2014.

BERTONCELLO, A. G.; SILVA, K. F. R.; GODINHO, A. M. M. Indicação Geográfica protegida: agrega valor ao produto e induz ao desenvolvimento regional? O caso da cachaça de Paraty. Desafio Online, Campo Grande, v. 1, n. 1, Abril 2016. Disponível em: <http://www.desafioonline.com.br/publicações>. Acesso em: 24 jul. de 2017.

BRASIL. Decreto nº 4.851, de 2 de outubro de 2003. Altera dispositivos do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 2.314, de setembro de 1997, que dispõe
sobre a padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de bebidas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 out. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/>. Acesso em: 18 nov. de 2017.

________. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 maio 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9279.htm >. Acesso em: 26 set. de 2017.

BRASIL COOPERATIVO. Disponível em: <http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/cooperativismo/index.asp>. Acesso em: 3 jun. de 2017.

CACHAÇA ABAÍRA. Disponível em: <http://www.cachacaabaira.com/>. Acesso em: 18 nov. de 2017.

CANA BRASIL. Padronização, princípios de elaboração de Blend, análise sensorial e roda de aromas da cachaça. Disponível em: <http://www.canabrasil.com.br/padroniza--o-e-blend>. Acesso em: 1 nov. de 2017.

CANUTO, M. H. Influência de alguns parâmetros na produção de cachaça: linhagem de levedura, temperatura de fermentação e corte do destilado. 2013. 103 f. Tese (Doutorado)- Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Química. Belo Horizonte, 2013.

CERIBELLE, D. L. et al. Orientação regional e competitividade do agronegócio da cachaça para a Alemanha e os Estados Unidos. Revista de Política Agrícola, Brasília, ano XIX, n.3, jul-set, 2010.

CURSO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVAÇÃO NO AGRONEGÓCIO, 2010. Indicação geográfica: módulo II. 2. ed. Brasília, DF: MAPA; Florianópolis: UFSC, 2010. 376p.

DABDAB W. P.; MIELE, M.; SCHULTZ, G. Mercados e comercialização de produtos agrícolas. (Coord. Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS). 71 p. Porto Alegre, Editora da UFRGS, 2010.

ESPINOZA, L. J. (2006). Tecnologia de produção de Cachaça. Conselho Regional de Química IV Região. Disponível em: <http://www.crq4.org.br/downloads/tec_cachaca.pdf>. Acesso em: 29 set. de 2017.

FARIA, R. G. B. Estudo de consumo de cachaça artesanal em bares e botequins no município do Rio de Janeiro. 2002. 109 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ, Instituto COPPEAD de Administração. Rio de Janeiro, 2002.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

G. J. Maiorki; V. R. Dallabrida. A indicação geográ?ca de produtos: um estudo sobre sua contribuição econômica no desenvolvimento territorial. Interações, Campo Grande, v. 16, n. 1, p. 13-25, jan./jun. 2015.

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL- INPI. Indicação geográfica. Pedidos de indicação geográfica no Brasil. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-geografica/pedidos-de-indicacao-geografica-no-brasil>. Acesso em 28 set. de 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE CACHAÇA. Mercado interno. Disponível em: <http://www.ibrac.net/>. Acesso em: 17 dez. de 2017.

_________. Planejamento Estratégico para a Cadeia Produtiva da Cachaça. Relatório Final, São Paulo, 2014. Disponível em: <http://cors.usp.br/wp-content/uploads/2015/10/CORS_IBRAC_Rel_PEC-Cacha%C3%A7a_VFinal.pdf>. Acesso em: 25 jan. de 2018.

MACHADO, M. C. G. Cachaça Abaíra: tradição e possibilidade de desenvolvimento regional. 2016. 74 f. Monografia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2016.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARQUES, G. M. Vinhaça: o futuro da fertilização. Meio Ambiente - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Edição Nº: 66, 2015. Disponível em: <http://www.usp.br/aun/exibir?id=7108 http://www.usp.br/aun/exibir?id=7108>. Acesso em 3 set. de 2017.

MENDES, J. T. G.; PADILHA JUNIOR, J. B.. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

REZENDE, A. A. et al. Considerações sobre as potenciais indicações geográficas do Sudoeste da Bahia. Revista de Política Agrícola. Brasília, ano XXIV, n.4, out-dez, 2015.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS- SEBRAE. Cachaça Artesanal. Brasília: SEBRAE, 2012. (Série Estudos Mercadológicos). Disponível em: <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/444c2683e8debad2d7f38f49e848f449/$File/4248.pdf>. Acesso em: 18 nov. de 2017.

______. Histórias de sucesso: experiências empreendedoras (Casos de sucesso, v. 3). DUARTE, R. B. A. Brasília, 2004, 292 p.

SILVA, C. B.; GUIMARÃES, D. D.; LIMA, J. E. Caracterização e análise da cadeia produtiva da cachaça brasileira. In: XLIII CONGRESSO SOBER. Instituições, Eficiência, Gestão e Contratos no Sistema Agroindustrial. Ribeirão Preto, 2005. p.

VALENTE, M. E. R. et al. O processo de reconhecimento das indicações geográficas de alimentos e bebidas brasileiras: regulamento de uso, delimitação da área e diferenciação do produto. Ciência Rural, v. 43, n. 7, p. 1330-1336, 2013.

Downloads

Publicado

2018-12-11

Como Citar

Silva, D. T., de Rezende, A. A., & da Silva, M. dos S. (2018). A Coopama e a Cadeia de Produção da Cachaça Baiana “Abaíra”. Revista De Extensão E Estudos Rurais, 7(2), 241–265. https://doi.org/10.36363/rever722018241-265