Interseccionalidade, identidade racial e o dilema do “pardo”

reflexões sobre identidade racial e heteroclassificação no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32361/2021130312449

Palavras-chave:

Heteroclassificação, Interseccionalidade, Identidade, Raça

Resumo

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre a contribuição que a interseccionalidade – conceito que emerge com o movimento Black Feminism do final dos anos 1970, e que denuncia a incapacidade de análises unidimensionais das opressões de gênero ou raça contribuir para as lutas emancipatórias das mulheres negras estadunidenses – pode oferecer para compreendermos o fenômeno da identidade racial no contexto brasileiro. Considerando principalmente o problema de determinar a identidade racial do sujeito brasileiro que se declara pardo apenas pela avaliação das características físicas, pretende-se demonstrar que análises interseccionais podem contribuir significativamente para a melhor realização dos processos de heteroclassificação instaurados para avaliar identidade racial de candidatos que concorrem às vagas reservadas pelo critério da raça em concursos públicos.

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Biografia do Autor

Victor Schittini Teixeira, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail: victorschittini@gmail.com.

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Publicado

08-09-2021

Como Citar

TEIXEIRA, V. S. Interseccionalidade, identidade racial e o dilema do “pardo”: reflexões sobre identidade racial e heteroclassificação no Brasil. Revista de Direito, [S. l.], v. 13, n. 03, p. 01–19, 2021. DOI: 10.32361/2021130312449. Disponível em: https://beta.periodicos.ufv.br/revistadir/article/view/12449. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de fluxo contínuo