NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA E EFEITOS DA ANSIEDADE NO TREINAMENTO DESPORTIVO
Resumen
Na perspectiva da psicologia do esporte e do treinamento desportivo, vários autores relatam a influência dos efeitos da ansiedade sobre o desempenho tanto no treinamento como nas competições. Em contrapartida, existem pequenas quantidades de estudos que investigam os efeitos da ansiedade no treinamento dos atletas. O objetivo do presente estudo foi verificar se a ansiedade realmente possui efeitos intervenientes no treinamento dos atletas. Para isso, foi avaliada a ansiedade de traço e estado dos atletas, através do Inventário de Ansiedade de Traço e Estado (IDATE), e para a variável do treinamento foi avaliado, através do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR), o nível de aptidão física dos atletas. Os resultados mostraram que os atletas menos experientes em tempo de prática (categoria infantil) tiveram pior desempenho nos testes do nível de aptidão física. Já os atletas mais experientes em tempo de prática (categoria juvenil), mesmo apresentando maiores índices de ansiedade, tiveram melhor desempenho nos testes de avaliação do nível de aptidão física. Os resultados mostraram que os atletas mais experientes conseguem ter maior controle sobre os efeitos da ansiedade no treinamento
Descargas
Citas
BOMPA, T. O. Treinamento total para jovens campeões. Tradução de Cássia Maria Nasser. Revisão científica de Aylton J. Figueira Jr. Barueri: Manole, 2002.
BRANDÃO, M.; LACHAT, J. Noções básicas de neuroanatomia: psicofisiologia. São Paulo: Atheneu, 1995. p. 1-17.
____________ Comportamento emocional. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu, p. 105-26, 1995.
DANTAS, E. H. M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1999.
FISCHER, F.; MACHADO, A. A.; SILVEIRA, M. A. C.; VERZANI, R. H. Estados emocionais e educação física escolar: considerações iniciais à luz de uma psicologia bioecológica. Coleção Pesquisa em Educação Física, Jundiaí, v. 8, n. 2, p. 89-96, 2009.
FLECK, S. J. Fundamentos do treinamento de força. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FREITAS, F. J. P. de et al. A ansiedade pré-competitiva e o comportamento de autocontrole em jogadores de futsal. Revista do Curso de Psicologia, Canoas, n. 9, jan./jun. 1999. Disponível em: <www.ulbra.br/psicologia/aletheia9.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2008.
GAYA, A. et al. Projeto Esporte Brasil: manual de aplicação de medidas e testes somatomotores. Belo Horizonte: [s.n.], 2004. (I Simpósio Mineiro do Esporte Brasil).
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Crescimento composição corporal e desempenho de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR Barlieiro, 2002.
GUYTON, A. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GUYTON, A.; HALL, E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
GUZMÁN, J. I. N.; ASMAR, J. R.; FERRERAS, C. G. Ansiedad pré-competitiva y conductas de autocontrol en jugadores de futebol. Revista de Psicología del Deporte, v. 7-8, p. 7-17, 1995.
HARRIS, D. V.; HARRIS, B. L. Integración mente-corpo: psicología del deporte. Barcelona, Hispano Europea, 1987.
ISHIMURA, A.; MACHADO, A.; MORGATO, F.; BALBINO, G.; CANO, E. A influência de diferentes estados emocionais no desempenho da prática de musculação. Coleção Pesquisa em Educação Física, v.10, n. 6, 2011.
JAREK, C.; OLIVEIRA, M.; NANTES, W. Comparação antropométrica, força muscular e equilíbrio entre idosos praticantes e não praticantes de musculação. RBCEH, Passo Fundo, v. 7, n. 2, p. 173-180, 2010.
LANARDO FILHO, P.; BÖHME, M. T. S. Detecção, seleção e promoção de talentos esportivos em ginástica rítmica desportiva: um estudo de revisão. Revista Paulista de Educação Física, v. 15, n. 2, p. 154-68, jul./dez. 2001.
LEININGER, S.; SKEEL, R. Cortisol and self-report measures of anxiety as predictors of neuropsychological performance. Archives of Clinical Neuropsychology, p. 318-328, 2012.
MCARDLE, W. D. et al. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
MACHADO, A. A. Psicologia do esporte: da Educação Física escolar ao esporte de alto nível. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 308.
MORAES, L. C. Ansiedade e desempenho no esporte. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v, 4, p. 52-60, 1990.
MCGRATH, J.; NITSCH, J. Stress: Theorien, Untersuchugen und Massnahmen: Stress und Verhalten in Organizationen. Bern Stuttgart: Verlag Hans Huber, 1981. p. 441-500.
NAVARRO, F. V. La resistencia. Madrid: Gymnos Editorial Desportiva, s.d.
TOIVANEN, H.; LANSIMIES E.; JOKELA V.; HELIN P.; PENTILLA I.; HANNINEN O. Plasma levels of adrenal hormones in working women during an economical recession and threat of unemployment: impact of regular relaxation training. Journal of Psychophysiology, p. 36-48, 1996.
WEINBERG, R. S.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2001.
WEINECK, J. Treinamento ideal. 9. ed. São Paulo: Manole, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os artigos submetidos e publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Comitê Editorial. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. O manuscrito submetido deve ser original, não podendo ter sido publicado em qualquer outro veículo de informação científica, e nem submetido para publicação em outra revista científica. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Mineira de Educação Física, ficando sua reimpressão total ou parcial de acordo com a licença Creative Commons Attibution 4.0. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.