Oficinas de fotografia em uma prisão feminina
possibilidades educativas para alunas em privação de liberdade
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v11i.8648Palavras-chave:
Educação prisional, Fotografias, NarrativasResumo
O presente artigo é resultado de uma investigação realizada em uma instituição prisional feminina do Rio Grande do Sul/RS. Teve-se por objetivo investigar de que forma as alunas em privação de liberdade do NEEJA Liberdade criam narrativas a partir de fotografias de Tatsuya Tanaka. A metodologia utilizada na investigação foi a do grupo focal, cujo objetivo foi criar condições para que os componentes pudessem fazer críticas, análises, problematizações em conjunto a partir de um tema. O aporte teórico da pesquisa é baseado nos autores Foucault (2013), Maeyer (2013), Julião e Onofre (2013), dentre outros. Os resultados são apresentados com relatos de cinco alunas participantes das oficinas. As fotografias contribuíram para a expansão da imaginação das alunas em privação de liberdade, possibilitaram trocas de ideias, como também garantiram aprendizagens devido às trocas e divergências que ocorreram durante as oficinas de grupo focal.
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