Museus de ciência e o ensino por investigação - possíveis aproximações: relato de uma experiência
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v9i3.1013Keywords:
Atividade investigativa. Mediação. Museu de ciência.Abstract
Este relato teve por objetivo analisar uma atividade com enfoque investigativo implementada no Instituto Nacional da Mata Atlântica, localizado em Santa Teresa, ES. O foco foi a visita monitorada que o Instituto oferece aos seus visitantes. A partir da construção de um roteiro de visitação que incorporou as características de uma atividade investigativa, foi proposta uma intervenção pedagógica que possibilitou uma abordagem problematizadora de conceitos biológicos durante uma visita com estudantes da educação básica. A atividade teve início com a colocação de uma situação-problema como ponto de partida, desencadeou debates e proporcionou um ambiente de interação e aprendizagens compartilhadas, articulou teorias científicas e evidências observáveis e aproximou os alunos do fazer científico. Assim, evidencia-se a possibilidade de o Instituto se tornar um espaço educacional, incorporando características do ensino de ciências por investigação em suas práticas.
Downloads
Download data is not yet available.
References
AZEVEDO, Maria Cristina Paternostro Stella de. Ensino por Investigação: problematizando as atividades em sala de Aula. In: CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. 2 reimp. São Paulo: Cengage Learning, 2009. P. 19-33.
CANCIAN-ROLDI; Maria Margareth et al. Projeto Jovens Pesquisadores: Ensino de Biologia e Divulgação Científica em um espaço não formal de educação em Santa Teresa no Espírito Santo. Revista da SBEnBio. Niterói, RJ, v. 9, p. 574-584, 2016. Disponível em: http://www.sbenbio.org.br/2017/03/renbio-edicao-9/. Acesso em: 20 dez. 2017.
CAPECCHI, Maria Cândida Varone de Morais. Problematização no ensino de ciências. In: CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.) Ensino de Ciências por investigação: Condições para implementação em sala de aula. 1 ed. São Paulo: Cengage Learnirng, 2013. P. 21-39.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. O ensino de ciências e a preposição de sequências de ensino investigativas. In: CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.) Ensino de Ciências por investigação: Condições para implementação em sala de aula. 1. ed. São Paulo: Cengage Learnirng. 2013. P. 129-145.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Os estágios nos cursos de licenciatura. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
CAZELLI, Sibele; MARANDINO, Martha; STUDART, Denise. Educação e comunicação em museus de ciência: aspectos históricos, pesquisa e prática. In: GOUVÊA, Guaracira; MARANDINO, Martha; LEAL, Maria Cristina (Orgs.). Educação e museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciências. Rio de Janeiro, 2003. P. 83-106.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia e prática docente. São Paulo: Cortez, 2012.
GIL-PEREZ, Daniel. La metodologia científica y la enseñanza de las ciências. Unas relaciones controvertidas. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, v. 4, n. 2, p. 111-112, 1986.
GOMES, Isabel; CAZELLI, Sibele. Formação de mediadores em museus de ciência: Saberes e práticas. Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 18, n. 1, p. 23-46, 2016.
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Professores em espaços não formais de educação: acesso ao conhecimento científico e formação continuada. Convergências e tensões no campo de formação e do trabalho docente. Coleção Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MARANDINO, Martha. A Biologia nos Museus de Ciência: a questão dos textos em bioexposições. Ciência & Educação, Bauru, v. 8, n. 2, p. 187-202, 2002.
MARANDINO, Martha. (Org.). Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo: GEENF/FEUSP, 2008.
MARANDINO, Martha. Museus e educação: discutindo aspectos que configuram a didática museal. In: DALBEN, Angela et al. (Orgs). Coleção didática e prática de ensino: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. P. 389-400.
MUNFORD, Danusa; LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro. Ensinar Ciência por investigação: em que estamos de acordo? Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciência, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 72-89, 2007.
OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta; FREITAS, Denise de; CALUZI, João José. Quando os museus de ciências tornam?se espaços de formação docente. In: PIROLA, Nelson Antonio. (Org.). Ensino de ciências e matemática IV: temas de investigação [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. P. 95-114.
OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta. Prática de Ensino de Ciências: o museu como espaço formativo. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 133-149, set./dez. 2011.
SÁ, Eliane Ferreira de et al. As características das atividades investigativas segundo tutores e coordenadores de um curso de especialização em Ensino de Ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis, Anais do VI ENPEC, Belo Horizonte: ABRAPEC, 2007. Disponível em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/vienpec/apresenta0.html. Acesso em: 25 jan. 2018.
SÁ, Eliane Ferreira de. Discursos de professores sobre o ensino de Ciências por investigação. 2009. 203 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, BH, 2009.
SÁ, Eliane Ferreira de; LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; AGUIAR JÚNIOR, Orlando. Construção de sentidos para o termo ensino por investigação no contexto de um curso de formação. Investigações em Ensino de ciências, Rio Grande, RS, v. 16, n. 1, p. 79-102, 2011.
CANCIAN-ROLDI; Maria Margareth et al. Projeto Jovens Pesquisadores: Ensino de Biologia e Divulgação Científica em um espaço não formal de educação em Santa Teresa no Espírito Santo. Revista da SBEnBio. Niterói, RJ, v. 9, p. 574-584, 2016. Disponível em: http://www.sbenbio.org.br/2017/03/renbio-edicao-9/. Acesso em: 20 dez. 2017.
CAPECCHI, Maria Cândida Varone de Morais. Problematização no ensino de ciências. In: CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.) Ensino de Ciências por investigação: Condições para implementação em sala de aula. 1 ed. São Paulo: Cengage Learnirng, 2013. P. 21-39.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. O ensino de ciências e a preposição de sequências de ensino investigativas. In: CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.) Ensino de Ciências por investigação: Condições para implementação em sala de aula. 1. ed. São Paulo: Cengage Learnirng. 2013. P. 129-145.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Os estágios nos cursos de licenciatura. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
CAZELLI, Sibele; MARANDINO, Martha; STUDART, Denise. Educação e comunicação em museus de ciência: aspectos históricos, pesquisa e prática. In: GOUVÊA, Guaracira; MARANDINO, Martha; LEAL, Maria Cristina (Orgs.). Educação e museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciências. Rio de Janeiro, 2003. P. 83-106.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia e prática docente. São Paulo: Cortez, 2012.
GIL-PEREZ, Daniel. La metodologia científica y la enseñanza de las ciências. Unas relaciones controvertidas. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, v. 4, n. 2, p. 111-112, 1986.
GOMES, Isabel; CAZELLI, Sibele. Formação de mediadores em museus de ciência: Saberes e práticas. Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 18, n. 1, p. 23-46, 2016.
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Professores em espaços não formais de educação: acesso ao conhecimento científico e formação continuada. Convergências e tensões no campo de formação e do trabalho docente. Coleção Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MARANDINO, Martha. A Biologia nos Museus de Ciência: a questão dos textos em bioexposições. Ciência & Educação, Bauru, v. 8, n. 2, p. 187-202, 2002.
MARANDINO, Martha. (Org.). Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo: GEENF/FEUSP, 2008.
MARANDINO, Martha. Museus e educação: discutindo aspectos que configuram a didática museal. In: DALBEN, Angela et al. (Orgs). Coleção didática e prática de ensino: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. P. 389-400.
MUNFORD, Danusa; LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro. Ensinar Ciência por investigação: em que estamos de acordo? Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciência, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 72-89, 2007.
OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta; FREITAS, Denise de; CALUZI, João José. Quando os museus de ciências tornam?se espaços de formação docente. In: PIROLA, Nelson Antonio. (Org.). Ensino de ciências e matemática IV: temas de investigação [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. P. 95-114.
OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta. Prática de Ensino de Ciências: o museu como espaço formativo. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 133-149, set./dez. 2011.
SÁ, Eliane Ferreira de et al. As características das atividades investigativas segundo tutores e coordenadores de um curso de especialização em Ensino de Ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis, Anais do VI ENPEC, Belo Horizonte: ABRAPEC, 2007. Disponível em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/vienpec/apresenta0.html. Acesso em: 25 jan. 2018.
SÁ, Eliane Ferreira de. Discursos de professores sobre o ensino de Ciências por investigação. 2009. 203 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, BH, 2009.
SÁ, Eliane Ferreira de; LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; AGUIAR JÚNIOR, Orlando. Construção de sentidos para o termo ensino por investigação no contexto de um curso de formação. Investigações em Ensino de ciências, Rio Grande, RS, v. 16, n. 1, p. 79-102, 2011.
Downloads
Published
2018-12-30
How to Cite
CANCIAN ROLDI, M. M.; SILVA, M. do A. J.; TRAZZI, P. S. da S. Museus de ciência e o ensino por investigação - possíveis aproximações: relato de uma experiência. Educação em Perspectiva, Viçosa, MG, v. 9, n. 3, p. 793–810, 2018. DOI: 10.22294/eduper/ppge/ufv.v9i3.1013. Disponível em: https://beta.periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/7079. Acesso em: 10 nov. 2024.
Issue
Section
Relatos de experiência
License
A Revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Revista Educação em Persspectiva.
