O (não) lugar das metodologias ativas e das tecnologias digitais na agenda governamental
DOI:
https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v9i3.1014Palabras clave:
Educação Básica. Tecnologias na Educação. Métodos Ativos. Plano Plurianual. Gasto Público.Resumen
Este artigo tem foco em dois temas emergentes na área de Educação: metodologias ativas e tecnologias digitais. Esses temas são explorados neste trabalho em três etapas. Na primeira, aplicamos o conceito de redes para fazer uma discussão teórica sobre potencialidades, limites e sinergias do uso de métodos ativos e tecnologias digitais na Educação. Na segunda, analisamos a presença e o número de iniciativas que abordaram esses temas nos Planos Plurianuais de 2012-2015 e 2016-2019. A intenção foi verificar como essa temática tem sido contemplada no planejamento de médio prazo do Governo Federal. Por fim, selecionamos todas as Ações Orçamentárias na área de Educação Básica relacionadas a esses temas no período de 2012 a 2018. Identificamos o empenho e pagamento total realizado pelo governo nessas ações, buscando entender em que medida o Governo Federal priorizou esses temas ao longo daquele período. Esses três esforços objetivaram explorar o potencial que as metodologias ativas e as tecnologias digitais representam para a Educação Básica, bem como refletir sobre a atuação do Estado diante desse tema. A discussão teórica indicou que as tecnologias digitais multiplicam o número de nós e interações na rede dos processos de ensino e aprendizagem, enquanto as metodologias ativas fornecem um modelo adequado para orientar as práticas educativas no contexto das redes. Por outro lado, os resultados sugerem que essas abordagens têm perdido espaço nos planos de governo e na execução orçamentária.
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