ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale)

Autores/as

  • André Silva Monteiro Universidade do Estado do Amazonas
  • Remígio Cenepo Escobar Rodrigues Universidade do Estado do Amazonas
  • Geverson Façanha da Silva Universidade do Estado do Amazonas Faculdade Maurício de Nassau
  • Patrícia Melchionna Albuquerque Universidade do Estado do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss4pp0705-0710

Palabras clave:

Atividade Antimicroniana, Anacardium occidentale, Ácido Anacárdico

Resumen

A resistência de microrganismos às drogas atuais incentiva a busca de novos fármacos com atividade antimicrobiana. A espécie Anacardium occidentale, o cajueiro, vem sendo usado na medicina popular como anti-séptico, no tratamento de aftas e feridas. Com atividade antimicrobiana comprovada contra espécies patogênicas de humanos, a atividade frente à fungos fitopatogênicos ainda não foi estudada. Neste trabalho avaliou-se a atividade antimicrobiana do líquida da casca da castanha de caju (LCC) frente bactérias e fungos patogênicos. Foi utilizado o LCC extraído das cascasdas castanhas de caju em hexano, e também o ácido anacárdico (AcA) isolado do LCC. Para verificar a atividade antimicrobiana foram utilizados os fungos patogênicos Candida albicans e Aspergillus brasiliensis; os fungos fitopatogênicos Colletotrichum guaranicola, Colletotrichum gloeosporioides, Mycosphaerella fijiensis, Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia sp. e Corynespora sp. e cepas de bactérias patógenas a humanos Staphylococcus aureus, Streptoccocus pyogenes Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Apenas S. aureus e S. pyogenes foram susceptíveis ao LCC e ao AcA, com concentração inibitória mínima de 4 mg/mL para ambos. Na comparação das duas atividades positivas, o LCC mostrou-se mais ativo que o AcA, onde no teste de difusão em meio sólido, o LCC desenvolveu um halo de inibição maior que do AcA. Uma concentração mais alta, 20 mg/mL, foi testada contra os fungos, porém o resultado se manteve o mesmo. Os extratos da castanha de caju, LCC e o AcA, mostram-se, então, potencias agente com atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram-positivas

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Biografía del autor/a

André Silva Monteiro, Universidade do Estado do Amazonas

Aluno de graduação em Engenharia Química, bolsista de iniciação científica

Remígio Cenepo Escobar Rodrigues, Universidade do Estado do Amazonas

Atualmente é técnico de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM. Tem experiência na área de informática, tais como administração de redes de computadores em ambiente windows e linux, manutenção de micro computadores, desenvolvimento de programas de Bioinfomática em ambiente web utilizando as linguagens de programação java, perl, php e ruby on rails em banco de dados MySQL e PostgreSQL. Possui graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2014), está realizando pós-graduação stricto sensu em Bioquímica e Biologia Molecular na Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2016), pretende trabalhar com análise microbiológica detectando e identificando microrganismos patogênicos de importância médica, isto inclui teste de sensibilidade aos antimicrobianos, meio de cultura etc. Atuar na analise bioquímica, isto inclui glicose, colesterol total e suas devidas frações, triglicerídeo, ureia creatina, TGO e TGP, assim possibilitando diagnosticar possíveis doenças hepáticas, renais, cardíacas e diabéticas. Obter experiência na genética humana mais especificamente no diagnostico molecular de doenças genéticas como o câncer e diabetes

Geverson Façanha da Silva, Universidade do Estado do Amazonas Faculdade Maurício de Nassau

Doutorado em Química de Produtos Naturais e Biomoléculas e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais. Especialista em Educação. Graduação em Química.  Professor do Curso de Engenharia Química da Universidade do Estado do Amazonas. Desenvolve Projetos de Pesquisa e Inovação Tecnológica nas áreas de Biotecnologia com ênfase em Desenvolvimento de Produtos Cosméticos e Prospecção de Biomoléculas de Interesse Tecnológico.

Patrícia Melchionna Albuquerque, Universidade do Estado do Amazonas

possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001), mestrado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Tem experiência na área de Bioprocessos e Biocatálise, atuando principalmente nos seguintes temas: triagem de microrganismos amazônicos produtores de moléculas de interesse tecnológico; utilização de resíduos agroindustriais como substrato para a produção de microrganismos e metabólitos de interesse (enzimas e biossurfactantes); biopropecção de metabólitos de plantas com potencial para uso em cosméticos. Atualmente é Coordenadora Geral de Pós-Graduação (PROPESP), professora da Escola Superior de Tecnologia (Curso de Engenharia Química) e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas. Faz parte do PPG da Rede Bionorte (Biodiversidade e Biotecnologia)) e do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Bioquímica e Biologia Molecular. Faz parte do grupo de pesquisa Química Aplicada à Tecnologia e está vinculada a diferentes projetos de pesquisa financiados pelo CNPq, CAPES, FINEP e FAPEAM

Publicado

2017-01-02

Cómo citar

Monteiro, A. S., Rodrigues, R. C. E., Silva, G. F. da, & Albuquerque, P. M. (2017). ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale). The Journal of Engineering and Exact Sciences, 3(4), 0705–0710. https://doi.org/10.18540/jcecvl3iss4pp0705-0710

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