O Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS) em perspectiva: turismo, pesca e conflito
DOI:
https://doi.org/10.36363/rever722018190-212Abstract
A criação de Unidades de Conservação constitui um dos principais instrumentos da política ambiental brasileira. Segundo os dados oficiais, existem mais de 2 mil Unidades de Conservação criadas no país, seja por iniciativa do governo federal, quanto pelas administrações estaduais e municipais. A relação entre populações humanas e áreas naturais protegidas tem sido marcada por tensionamentos, levando ao questionamento de por que a ação do Estado na criação de Unidade de Conservação ambiental se configura em conflito? O presente artigo visa dar conta dessa questão fazendo uso do instrumental analítico da Sociologia Crítica, tendo por objeto de estudo o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, localizado entre os municípios de Mostardas e Tavares, no litoral do estado do Rio Grande do Sul.
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