Organizações de atingidos pela UHE-Tucuruí: Regimes de verdade e constituição de ações coletivas

Auteurs

  • Rodica Weitzman Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPPUR

DOI :

https://doi.org/10.36363/rever72201806-40

Résumé

 

Este artigo tem como objetivo analisar o processo de organização e luta dosatingidospela UHE de Tucuruí durante diferentes fases de intervenção da empresa hidrelétrica anterior e posterior a 1985. A proposta é mostrar a evolução nas suas configurações organizacionais, se atentando para as alterações nas suas estratégias e focos temáticos em distintos períodos históricos, marcados primeiramente pelo regime autoritário e depois pelo processo de redemocratização no Brasil. A metodologia adotada privilegia os documentos produzidos pelos grupos de atingidos como fontes de informação, uma vez que é por meio deles que os atingidosconseguiram organizar um plataforma de reivindicações para subsidiar as negociações. Os grupos de atingidos introduziram inovações, tanto nos dispositivos utilizados para atingir seu alvo – o Setor Elétrico -, quanto na natureza das demandas que faziam parte dos seus repertórios de ação política, na face de mudanças drásticas no quadro socioambiental.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Rodica Weitzman, Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPPUR

Tenho doutorado em Antropologia Social (PPGAS - UFRJ/ Museu Nacional). Atualmente faço parte de um Projeto de Pesquisa ligado aos efeitos da obra hidrelétrica em Tucurui (região amazônica) no IPPUR, sob a supervisão do Prof. Henri Ascelerad.

Références

I. Boletins, Cartas, Atas e Entrevistas do Acervo da Pesquisa:

Arca dos Moradores da área do reservatório Barragem de Tucuruí. Set./’82; jan./’83.

Ata de Encontro entre a Eletronorte, Engevix e Sindicato de Trabalhadores Rurais da Região Tocantina. 28 & 29/março 1987
Ata da Reunião dos Atingidos pela Barragem de Tucurui. Dias 12 & 13/ março 1989
Boletim: A voz dos jovens. Pastoral Juvenil de Abaetetuba, Pará, Brasil. Ano 1, No. 07, Julho de 1984
Boletim: Cronologia Histórico de Luta. 1984.
Boletim: Extra informativo Itupiranga. No. 4, Abril 1979.

Boletim: Tucurui Urgente. 05/1981.
Carta do Movimento dos Desapropriados pela Eletronorte. Elaborada em 13 de janeiro de 1983.
Carta do SRT a Prelazia de Cametá, as entidades democráticas e às comunidades cristãs. 1987.
Carta a Eletronorte. Elaborada em 09/01/1980.
Carta do Movimento dos Desapropriados pela Eletronorte. Elaborada em 13 de janeiro de 1983.
Documento: “Tentativa de humanizar a Eletronorte.” Lançada em fevereiro de 1982.
Documento de Protesto dos Desapropriados a Eletronorte, GETAT e Prefeitura Municipal de Tucurui. 01/11/1984.
Documento de Denuncias e Reivindicações dos Expropriados dos Municípios Atingidos pela Construção da Barragem de Tucurui. 7/10/1984.

Documento dos expropriados para o presidente da Eletronorte. 1984.

Documentos I & II: “Denuncia e Reivindicação da Populacão dos Vazanteiros de Itupiranga, Tauri e Moradores da Localidade da Rainha e Morajuba Direta, atingidos pelo Projeto da UHE de Tucurui – Reservatório.” 12/08/1982.

Documento: “Encontro dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Colonias de Pescadores atingidos pela UHE de Tucurui.” 12 a 16/5/89.

Encontro dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Colonias de Pescadores Atingidos pela UHE de Tucuruí. 12 a 16/5/89

Entrevista com Aida Maria Farias da Silva, concedida em 17/agosto/2017, Brasília/DF.

Entrevista com Raul do Couto, concedida em 07/agosto de 2017, Belém/PA.

Entrevista com Felisberto Demasceno, concedida em 17/ agosto, 2017, Brasília/DF

Ofício no. 35. 27/03/1985.

Relatório da “Comissão Interministerial Pró-População a Montante de Tucurui.” 1992.

Relatório de Denúncias das Manobras da Eletronorte. 1989.

Relatorio: Encontro de Trabalhadores. 3,4 e 5/5/85.

Relatório: Segundo acampamento. 1983.

II. Outra Referências:

ALEXANDER. Jeffrey. Ação coletiva, cultura e sociedade civil: secularização, atualização, inversão, revisão e deslocamento do modelo clássico dos movimentos sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 13, 37, p. 5, Junho/1998
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Antropologia dos Archivos da Amazônia. Rio de Janeiro: Casa 8 / Fundação Universidade do Amazonas, 2008
ACSELRAD, H. Planejamento autoritário e desordem socioambiental na Amazônia: crônica do deslocamento de populações de Tucuruí. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: 25 (4): 53-68, out/dez.,1991.

ASCELRAD, Henri ; SILVA, M. G. . Rearticulações sociais da terra e do trabalho em áreas de grandes projetos hidrelétricos na Amazônia - o caso de Tucuruí. In: ZHOURI, Andréa. (Org.). As Tensões do lugar: hidrelétricas, sujeitos e licenciamento ambiental. Belo Horizonte: EdUFMG, 2011, pp. 61-92.

ASCELRAD, Henri ; SILVA, M. . Conflito Social e Mudança Ambiental na barragem de Tucuruí. In: ASCELRAD, H. (Org.). Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, pp. 175-193.

CASTRO, Eduardo Viveiros; ANDRADE, Lucia M.M. de. “Hidreletricas do Xingu: O Estado contra as sociedades indigenas” in: SANTOS, Leinad Ayer de O. e Andrade, Lucia M.M. (org.) As Hidreletricas do Xingu e os Povos Indigenas. SP: 1988.

CASTRO, E.R. ; ACEVEDO, Marin,R. ; SZLAFSZTEIN, C. ; MONTEIRO, E.C. ; RAVENA, N. ; ROCHA, G. M. Estudo Socioeconomico dos Municipios da Região de Tucuruí, Pará . Papers do NAEA (UFPA), v. 1, pp. 1- 33, 2010.

CORRÊA, Sérgio Roberto Moraes. “O Movimento dos Atingidos por Barragem na Amazônia: um movimento popular nascente de “vidas inundadas.” Revista Nera, Ano 12, No. 15, Julho/Dezembro de 2009.

CUNHA, Olivia Maria Gomes da. “Tempo Imperfeito: uma etnografia do arquivo.” In: MANA 10(2): 287-322, 2004.

CUNHA, Olivia Maria Gomes da. “Do ponto de vista de quem? Diálogos, olhares e etnografias dos/nos arquivos.” In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, no. 36, julho- dezembro de 2005, pp. 7-32.

CUNHA, Olivia Maria Gomes da; CASTRO, Celso. “Quando o campo é o arquivo.” In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, no. 36, julho- dezembro de 2005, pp. 3-5.

DAS, Veena. Critical events: an anthropological perspective on contemporary New Delhi. London: Oxford University Press, 1996.

DES CHENES, Mary. 1997. "Locating the past". In: A. Gupta e J. Ferguson (ed.), Anthropological locations: boundaries and grounds of a field science. Berkeley: University of California Press. pp. 66-85.

DURKHEIM, Émile. (1995 (1912)) - The Elementary Forms of the Religious Life. Translated by Karen E. Fields. New York, N.Y.: The Free Press, 1995 [1912].

FAILLACE, Sandra Tosta. Comunidade, etnia e religião: um estudo de caso na Barragem de Itá (RS/SC). Rio de Janeiro: UFRJ, 1990.

FEARNSIDE, Philip M. Hidrelétricas na Amazônia: impactos ambientais e sociais na tomada de decisões sobre grandes obras. Manaus: Editora do INPA, 2015.

FOUCAULT, Michel. The subject and power. In: DREYFUS, H. L. & RABINOW, P, Michel Foucault: beyond structuralism and hermeneutics. 2nd ed. Chicago: The University of Chicago Press, 1983, p. 208-226.

FRASER, Nancy. Rethinking Recognition. New Left Review 3, May-June 2000.

GOFFMAN, Erving. Frame Analysis: An Essay on the Organization of Experience. Boston: Harvard University Press, 1974.

GRZYBOWKSI, Cândido. Caminhos e Descaminhos dos Movimentos Sociais no Campo. Petrópolis: Vozes, 1987.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

HALBWACHS, M. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris: Éditions Albin Michel, S.A., 1994.

________________. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.


LOPES, José Sergio Leite; CIOCCARI, M. (orgs.) Narrativas da Desigualdade: Memórias, Trajetórias e Conflitos. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013.

MAGALHAES, Antonio Carlos. “As Nações Indígenas e os Projetos Econômicos do Estado: A Política de Ocupação do espaço na Amazônia.” In: Jean Hébette (Org.) O Cerco Está Se Fechando. Belém: Vozes, pp. 89-113, 1991.

MAGALHÃES, Sônia Barbosa. “Expropriação e violência como fundamentos estruturais da intervenção do Estado na Amazônia: uma análise da implantação de grandes barragens a partir dos casos de Belo Monte e Tucuruí.” In: 54 International Congress of Americanits, Viena: 2012.

________________________. “10 anos depois. Uma análise sobre o deslocamento dos camponeses em Tucuruí.” In: XIX Reunião Brasileira de Antropologia. Niterói-RJ: Programas & Resumos, 1994.

_____________________. “Expropriação e Mobilização- a dupla face da relação entre os grandes projetos e a população camponesa.” In: 46º Congresso Internacional de Americanistas. Amsterdam-The Netherlands: 1988.


____________________. Uma análise sócio-antropológica do deslocamento compulsório provocado pela construção das barragens. Tese (Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará). Belém: UFPA, 2007.

__________________. Luta política e construção de identidade: notas sobr um movimento de expropriação camponesa. Trabalho apresentado ao Curso de estudos regionais e de Comunidade. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1988 (mimeo).

__________________. Os expropriados de Tucuruí: uma análise das relações entre o campesinato e o Estado. Projeto Avaliação de Aspectos Sociais da Produção de Energia Hidrelétrica. Rio de Janeiro: Museu Nacional, PPGAS, 1989.

______________________. Campesinato e hidrelétricas: uma visão sobre o 1 Encontro Nacional de trabalhadores Atingidos por Barragens. In: VIANNA, A. (org.). Hidrelétricas, ecologia e progresso. Rio de Janeiro: Cedi, 1990.

______________________. O Desencantamento da beira: notas sobre a transferência compulsória provocada pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Projeto Avaliação de Aspectos Sociais da Produção de Energia Hidrelétrica. Rio de Janeiro: Museu Nacional, PPGAS, 1990.

MCADAM, Doug, TARROW, Sidney, TILLY, Charles. Dynamics of contention. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.?
MCADAM, D; McCARTHY, J.; e ZALD, M. Comparative perspectives on social movements. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.?

MEDEIROS, Leonilde Servolo de. Os movimentos sociais como campo de pesquisa nas ciências humanas. In: Revista Mundos do Trabalho, vol. 4, n. 7, pp. 7- 31, janeiro - junho de 2012.
NOVAES, J. Estratégias de Resistência de Povos e Comunidades Tradicionais à Hidrelétrica de Tucuruí: Trajetórias Identitárias e Processos de Expropriação. In: Rosa Elizabeth Acevedo Marin; Jurandir Santos de Novaes. (Org.). Povos Tradicionais em Colisão com Estratégias Empresariais no Maranhão e Pará. 1ªed.: , 2015, v. 1, pp. 173-203.
NOVAES, J. ; ARAUJO, H. F. A. ; NOBREGA, M. L. C. . Estratégias Empresariais, Conflitos Socioambientais e Ações Coletivas na Amazônia. In: V Seminário de Nacional Sociologia & Política: Desenvolvimento e mudanças sociais em contexto de crise. Curitiba: V Seminário de Nacional Sociologia & Política, 2014. pp. 1-16.
NOVAES, J. Atingidos pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí: os efeitos silenciam ou ativam a luta? In: Seminário Internacional Megaempreendimentos, Atos de Estados e Povos e Comunidades Tradicionais. Anais do Seminário Internacional Megaempreendimentos, Atos de Estados e Povos e Comunidades Tradicionais. Manaus: UEA Edições, 2016. pp. 60-63.
PINTO, Luiz Flavio. Tucuruí: A Barragem da Ditadura. Belém: Edição Jornal Pessoal, 2011.
POLLAK, Michael. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.5, nº 10, CPDOC, pp.200-212, 1992.
RAVENA-CAÑETE, V.; SOUZA, C.L. de. Impactos ambientais e mudanças sociais decorrentes da construção de barragem: O cenário da pesca artesanal no lago da UHE de Tucuruí/Pa. Cadernos de Agroecologia , v. 10, 2015.
RAVENA-CAÑETE, V.; CANETE, T. M. R. ; RAVENA, N. ; SOUZA, C.L. de. Lições não Aprendidas: Hidrelétricas, Impactos Ambientais e Política de Recursos Hídricos. Papers do NAEA (UFPA). v. 1, pp. 239-17, 2009.
RAVENA- CAÑETE, V. R.; et. al. Do protagonismo à invisibilidade de saberes e práticas: Pescadores artesanais de Tucuruí (Pará) e o Parque Aquícola Breu Branco III. In: Maceio: ANAIS DO V REA e XIV ABANNE, 2015.
RAVENA-CAÑETE, V.; SOUSA, R.M. . Capacidade Institucional Municipal e Políticas Públicas Ambientais na Amazônia: UHE Tucuruí. In: V CONGRESO LATINOAMERICANO DE CIENCIA POLÍTICA. Buenos Aires, 2010.
ROCHA, G. M.; TEISSERENC, P.; VASCONCELLOS SOBRINHO, M. (Orgs.) . Aprendizagem Territorial: Dinâmicas Territoriais, Participação Social e Ação Local na Amazônia. 1a. ed. Belém do Pará: NUMA - UFPA, 2016. v. 1.
ROCHA, G. M. Todos convergem para o lago! Hidrelétrica Tucuruí. Municípios e territórios na Amazônia. 1. ed. Belém: Edufpa, 2008. 250p .
ROCHA, G. M. Usina Hidrelétrica, Dinâmica Populacional e Mudança Espacial na Região de Integração Lago Tucuruí (1970 - 2010). In: Rocha, G.M.; Teisserenc, P.; Sobrinho, M. V.. (Org.). Aprendizagem Territorial: Dinâmicas Territoriais, Participação Social e Ação Local na Amazônia. Belém do Pará: NUMA UFPA, 2016, v. 1, pp. 77-102.
ROCHA, G.M. A Redistribuição Espacial da População na Área de Influência da Usina Hidrelétrica Tucuruí (Pa). In: Christian Nunes da Silva; João Marcio Palheta da Silva; Clay Anderson Nunes Chagas. (Org.). Geografia na Amazônia paraense territórios e paisagens. Joinville, SC: Clube de Autores, 2015, v. 2, pp. 145-158.
ROCHA, G. M. ; MELO, P. A.; ALMEIDA, G. F. P. A Informação Geográfica e o Uso dos Recursos Hídricos em Áreas de Grandes Projetos Hidrelétricos: O Caso de Tucuruí(PA). In: X Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Rio de Janeiro: 2003.
ROSA, Marcelo. O engenho dos movimentos: De forma agraria e significação social
na zona carnaveira de Pernambuco. Tese (Doutorado em Sociologia, IUPERJ). RJ:
Editora Garamond, 2011.

ROSA, Marcelo. (org.) Dossiê nº 01: Greves, Acampamentos e outras formas de mobilização social: O legado de Lygia Sigaud para os estudos rurais. In: Rede de Estudos Rurais. Rio de Janeiro: 2010.

SCHERER-Warren, Ilse; REIS, Maria J. As barragens do Uruguai: A dinamica de um movimento social. Trabalho apresentado em ANPOCs, 1985.

SIGAUD, Lygia; MARTINS-COSTA, Ana Luiza; DAOU, Ana Maria. Expropriação do Campesionato e concentração de Terras em Sobradinho: uma contribuição à análise dos efeitos da política energética do estado. Ciências Sociais Hoje. São Paulo, Vértice/Anpocs, 1987.

SIGAUD, Lygia. A dimensão social em uma abordagem antropológica. Crença, descrença e interesses. Por uma sociologia das condutas face ao deslocamento compulsório. In: PINGUELLI, Luiz (org.). Estado, Energia Elétrica e Meio Ambiente: o Caso das Grandes Barragens. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE/PPGAS, 1995.
SIGAUD, L. “Efeitos sociais de grandes projetos hidrelétricos: as barragens de Sobradinho e Machadinho.” In: L. Pinguelli et. Alli. (eds.). Impactos de Grandes Projetos hidrelétricos e nucleares. Aspectos econômicos, tecnológicos, sociais e ambientais. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, pp. 83- 166, 1988.
SIGAUD, L.; ROSA, Luiz Pinguelli; MIELNIK, Otávio. Impactos de Grandes Projetos Hidrelétricos e Nucleares: aspectos econômicos, tecnológicos, sociais e ambientais. AIE/COPPE, - cords. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, 1983.
SIGAUD, L. A forma acampamento: notas a partir da versão pernambucana. Novos Estudos Cebrap, 2000.
SIGAUD, L. O efeito das tecnologias sobre comunidades rurais: o caso das grandes barragens. In: Revista Brasileira das Ciências Sociais, no. 18, ano 7, fev. de 1992.
SIGAUD, L.; EMANDEZ, M.; ROSA, M. Ocupações e acampamentos. Rio de Janeiro: Editora Garamond Univesitaria, 2010.
SIGUAD, L. As condições de possibilidade das ocupações de terra. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 17, n. 1, junho 2005.
SIGAUD, L. Implicações Sociais da Política do Setor Elétrico. In: Santos, Leinad Ayer de O. e Andrade, Lucia M.M. (org.) As Hidreletricas do Xingu e os Povos Indigenas. SP: 1988.

SNOW, David. Analyse de cadres et mouvements sociaux. In: CEFAÏ, Daniel e TROM, Danny (eds.). Les formes de l’action collective. Mobilisations dans des arènes publiques. Paris: École des Hautes Études en Sciences Sociales, 2001.

TILLY, Charles. Regimes and repertoires. Chicago: Chicago Press, 2006.
VAINER, C. B. Conceito de "atingido": uma revisão do debate e diretrizes. In: ROTHMAN, Franklin Daniel (Org.). Vidas alagadas: conflitos socioambientais, licenciamento e barragens. Viçosa: UFV, 2008. pp. 39-63.

VAINER, C. Planejamento e questão ambiental: Qual é o Meio Ambiente que queremos planejar? In: ANAIS V ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR. Vol. 2 –BH: Ag. 1993.

VAINER, C. Águas para a vida, não para a morte: notas para uma história do
Movimento de atingidos por barragens no Brasil. In: Acselrad, H; Herculano, S; Pádua, J. (org.) Justiça Ambiental e Cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.

VAINER, C. & ARAÚJO, F. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: CEDI, 1992.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Trad. M. Irene de Q. F. Szmrecsányi e Tomás J. M. K. Szmrecsányi. 5. ed. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1987.

Téléchargements

Publiée

2018-12-11

Comment citer

Weitzman, R. (2018). Organizações de atingidos pela UHE-Tucuruí: Regimes de verdade e constituição de ações coletivas. Revista De Extensão E Estudos Rurais, 7(2), 06–40. https://doi.org/10.36363/rever72201806-40